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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Noite Oficial Dos OVNIs

Noite Oficial dos OVNIs é um termo adotado por ufólogos brasileiros para descrever a aparição de vários Objetos Voadores Não-Identificados (OVNI) sobre o Brasil de acordo com informações do Comando da Aeronáutica do Brasil.
O fato ocorreu na noite de 19 de maio de 1986. Cerca de vinte OVNI, foram detectados pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo(CINDACTA I), com sede em Brasília.
Esta revoada de OVNIs durou cerca de três horas, e foi observada nos estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A situação chegou a tal ponto que o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) considerou a segurança de voo ameaçada, principalmente em São Paulo, onde se concentra o maior número de rotas aéreas do país, e onde os OVNIs estavam mais ativos.
Isso levou o Alto Comando da Força Aérea Brasileira a deflagrar duas operações de interceptação e perseguição dos OVNIs por caças F-5E Tiger II e Dassault Mirage III, uma partindo da Base Aérea de Santa Cruz (RJ) e outra de Anápolis (GO).
No dia seguinte, o então Ministro da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Octávio Júlio Moreira Lima, deu uma entrevista coletiva à imprensa, juntamente com os pilotos dos caças, confirmando os acontecimentos, por isso os eventos daquela noite ficaram conhecidos como a Noite Oficial dos OVNIs.
Em 25 de setembro de 2009 foi divulgado o relatório oficial da Força Aérea Brasileira sobre o caso, que diz: "Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores, como também voar em formação, não forçosamente tripulados." 


Referências: Wikipédia

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Operação Prato


A operação Prato foi a primeira operação secreta realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) que se tem noticia, cujo objetivo principal era verificar a existência de objetos voadores não identificados (OVNI) sobre o espaço aéreo brasileiro. A operação foi comanda pelo capitão Uyrangê Bolivar Soares
As ocorrências que culminaram na execução da Operação Prato começaram na década de 70 nos estados do Ceará e Maranhão e depois se deslocaram para o norte do Brasil no estado do Pará intensificando-se na cidade Colares, localizada na foz do rio Amazonas na selva amazônica Paraense.  Nogueira de Hollanda Lima, no ano de 1977.
Em 1977 estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes dacidade começaram a causar pânico coletivo na região. O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a várias pessoas (principalmente mulheres) que alegaram serem vítimas de estranhas luzes do céu que queimavam. O fenômeno foi apelido pelas pessoas da região com o nome "chupa-chupa". 
Segundo o depoimento da população onde ocorreram tais incidentes, o ataque do “Chupa Chupa” se tratava de uma “luz inteligente” que arremessava sobre as vítimas, um filamento luminoso, pelo o qual ela “picava” a pele da pessoa para sugar sangue da vitima, deixando três pequenos furos. A vítima, após um ataque da “luz vampira” (como era também chamada) passava a sentir os sintomas da anemia. 
A médica Wellaide Cecim, que tinha 22 anos e atendeu a maioria dos pacientes na época, diz que os feridos apresentavam paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações.
O local da pele atingido pela luz era tratado clinicamente como se trata uma queimadura, porém não consistia em uma queimadura comum. Segundo a doutora Wellaide, uma queimadura normal só apresenta necrose da pele após 96 horas. Só que as queimaduras das vítimas das luzes apresentavam necrose da pele imediata, cinco minutos após o acontecido.
A história  do "Chupa Chupa" estava criando certa histeria entre os moradores. A população que era muito religiosa começou a buscar explicações religiosas atribuindo os ataques ao diabo, que estaria na terra para atacar os cristãos. Muitos grupos também se organizaram para fazer vigílias e fogueiras altas na tentativa de afugentar as misteriosas luzes.O Primeiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (I Comar) recebeu um ofício da prefeitura de Colares da época, solicitando a presença da aeronáutica para verificar as ocorrências feitas pelos populares. A principio as autoridades acreditavam que tudo não passava de uma histeria em massa. No ápice do desespero coletivo quando não havia mais alternativa as autoridades políticas resolveram enviar uma equipe que investigasse aquelas ocorrências. O comandante do I COMAR (Comando Aéreo Regional), brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira criou então uma junta investigativa secreta comandada pelo capitão Hollanda.

Com uma equipe formada por mais de duas dezenas de militares a missão Prato tinha por objetivo investigar e registrar, de todas as formas possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes da cidade de Colares. Para desmistificar o fenômeno, o capitão Hollanda, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar de guarda à noite munido de máquinas fotográficas, filmadoras e gravadores.

Depoimento de Hollanda sobre sua participação na operação Prato
Hollanda intitulou aquela manobra militar de Operação Prato, conforme declarou em entrevista a revista UFO, edições nºs 56 e 57, de 1997, acessível em:http://www.infa.com.br/operacao_prato01.html.
Veja abaixo um trecho da entrevista:
REVISTA UFO - De onde veio a idéia de a operação se chamar Prato?
HOLLANDA - Essa idéia foi minha. Dei esse nome porque o Brasil é o único país no mundo que chama UFO de disco voador. Em francês é soucoupe volante, que significa pires. Os portugueses o chamam de prato voador. Na Espanha é platillo volador, e platillo é prato também. Enfim, até em russo se fala prato, nunca disco, como se faz no Brasil! E como nas Forças Armadas a gente nomeia algumas operações com uma espécie de código, esse caso não podia ser exceção, ainda que não pudesse ser identificado o objetivo da operação. Por exemplo, não poderíamos chamá-la de Operação Disco Voador. Por isso, ficou Operação Prato.
Sem saber o que encontrar durante a investigação, os militares montaram uma base de operações na Praia do Humaitá em pontos estratégicos. Enquanto esteve na cidade, a equipe de Militares conseguiu restabelecer a ordem e evitar o pânico maior do que ja estava intalado. Em várias ocasiões os militares apresentaram palestras sobre temas relacionados à exploração espacial e instruíam a população a não atirar fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto contra tais luzes, pois, elas não estariam ali para fazer mal.
O Capitão Holanda chegou a Colares posteriormente a equipe da FAB que já estava em um acampamento base na região. Antes de Hollanda chegar a cidade a equipe ja havia presenciados alguns fenômenos. Assim que chegou o Capitão seapresentou ao Prefeito local, ao padre Alfredo de Lá O, e à Diretora da Unidade de Saúde, Dra. Wellaide que lhe contaram o fatos ocorridos e mostraram o centro médico da cidade que não parava de receber vítimas do "chupa-chupa".
A operação durou pouco mais de quatro meses e nos dois primeiros, os casos de avistamento por parte dos militares eram raros, em geral envolvendo luzes à distância que não podiam ser explicadas a por fenômenos naturais, aeronaves convencionais, satélites ou corpos celestes.

Foto Feitas na Operação Prato

A maioria das atividades dos militares concentrou-se em documentar o fenômeno e seus efeitos sobre a população, geralmente quando ocorriam estes eventos, no relatório era citada sua provável origem.

Relatorios da Operação Prato

 Quando o fenômeno observado era de fato não identificado, era descrito minuciosamente no relatório que era acompanhado de um croqui feito sobre mapa da região, indicando trajetória e outros detalhes importantes. Alguns destes croquis já estão ao público.
Os croquis eram feitos pelo sargento João Flávio de Freitas Costa que desempenhava múltiplas funções, entre elas as de fotógrafo e desenhista. O sargento foi autor de todas as ilustrações da Operação Prato – sobretudo, algumas que incluem seres e naves.

Croquis  Feitos na Operação Prato
Nessa fase inicial da Operação, os casos de avistamento eram rarosporém o cenário iria se modificar radicalmente!
O primeiro avistamento significativo do capitão Hollanda ocorreu em princípios de novembro de 1977. A equipe estava investigando ocorrências na Baía do Sol, onde montaram um acampamento temporário. Até esse momento, Hollanda era cético em relação aos fatos envolvendo o chupa-chupa, apesar de ter uma noção muito clara da existencia de OVINI's ele não acreditava que os estranhos fenomenos ocorridos em Colares tivesse qualquer tipo de relação com fenômenos extraterrestres. À noite uma luz intensa surgiu, vindo do norte, posicionou-se sobre o acampamento, circundou-o e desapareceu no horizonte. A partir deste evento, Hollanda reconheceu que algo muito sério estava ocorrendo na região. Veja o que eles diz em outro trecho da entrevista da revista UFO:
REVISTA UFO - Se esses depoimentos foram coletados desde o início da Operação Prato, quando foi que o senhor teve seu primeiro contato frente a frente com UFOS naquela região?
HOLLANDA - Foi bastante significativo. Certa noite, nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado Baía de Sol (Editor: um balneário conhecido de Belém, bem próximo a Colares), pois havia informações de que lá estavam acontecendo coisas. E como estávamos investigando todo e qualquer indício de ocorrências ufológicas, fixamo-nos no local. Nesse período, os agentes que tinham mais tempo do que eu nessa operação - já que "peguei o bonde andando" -, questionavam-me o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já estava convencido da existência do fenômeno. Como eu ainda estava indeciso, diziam-me: ''Mas capitão, o senhor ainda não acredita?". Eu respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma. Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.
REVISTA UFO - Eles deram início à operação antes e tinham visto mais coisas? Mas e aí o que aconteceu?
HOLLANDA - Eles avistaram mais coisas e acreditavam mais do que eu. E me pressionavam: "Como pode você não acreditar?". Um desses agentes era o suboficial Flávio (João Flávio de Freitas Costa, já falecido), que até brincava comigo dizendo que eu era cético enquanto uma dessas coisas não viesse parar em cima de minha cabeça. "Quando isso acontecer e uma nave acender sua luz sobre o senhor, aí eu quero ver", dizia ele, sempre gozando de meu descrédito. E eu retrucava que era isso mesmo: tinha que ser uma nave grande, bem visível, se não, não levaria em conta. E para que fui dizer isso naquela noite? Acabávamos de fazer essas brincadeiras quando, de repente, algo inesperado aconteceu. Apareceu uma luz, vinda do norte, em nossa direção, e se aproximou. Aí ela se deteve por uns instantes, fez um círculo em torno de onde estávamos e depois foi embora. Era impressionante: a prova cabal que eu não podia mais contestar. Eu pedi e ali estava ela! Foi então que levei uma gozada da turma. "E agora?", os soldados me diziam...
Após esse avistamento espantoso vários outros objetos voadores de maiores dimensões e periféricos menores foram presenciados com maior frequência pelos militares. Em entrevista o coronel contou que chegaram a avistar pelo menos nove formas de UFOs conseguindo até classificadas. Tal diversidade se dava tanto quanto aos formatos anatômicos, manobras e dimensões.
REVISTA UFO - Quanto à forma, qual era o padrão mais comum que esses objetos apresentavam?

HOLLANDA - No início da Operação Prato vimos o que todo mundo falava: sondas e luzes piscando. Inclusive, tinha um padre americano, chamado Alfredo de La Ó, falecido, que nos dava descrições de sondas e objetos nesse formato. Ele era pároco em Colares e falava de uma sonda que tinha visto várias vezes. Segundo Alfredo, ela era mais ou menos do tamanho de um tambor de óleo de 200 litros. Essa sonda apresentava um vôo irregular, não era uma trajetória segura. Voava como se tivesse balançando, e emitia uma luz. Às vezes andava junto a outras, que vinham e iam de um ponto a outro. Um dia, ela, aproximou por cima de nós.

Embora a operação prato estivesse atingindo os objetivos e até mesmo interagindo com o Fenômeno “Chupa-chupa”, Inexplicavelmente O comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses de atividades. Porém, o capitão, disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo, porém não com a mesma intensidade, e os casos de ferimentos não foram mais registrados.
O capitão Hollanda inconformado com o termino da operação começa a fazer investigações por conta própria e acaba se envolvendo de forma pessoal. Segundo o próprio Hollanda ele a ter contato com fenômenos paranormais. Em uma determinada noite, adentrou em seu quarto um forte clarão, seguido de um estalido, iluminando tudo. Em seguida algum ser extra terrestre abraçando-o, com outro ao seu lado, este com 1,5 m, vestido com uma roupa parecida à usada por mergulhadores, além de uma máscara ou touca. Em seguida, ouviu-se outro estilóide e tudo desapareceu. Sua esposa estava presente, mas não percebeu nada, continuou dormindo. Hollanda não se lembrava do lapso de tempo, mas depois desse acontecimento seu braço esquerdo apresentava coceira e manchas avermelhadas, além de algo pontiagudo sob a pele.
Avistamento de Hollanda em sua casa
Programa: Aquivos Extraterrestre

Em 1997 a exatamente 20 anos, Hollanda que já estava aposentado do serviço militar resolve traze a publico toda a verdade sobre a operação prato, ele da uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo e também a revista UFO. As autoridades brasileiras mantiveram-se caladas e não declararam nada a respeito.

Revista UFO edições nºs 56 e 57, de 1997

Porém as declarações de Hollanda pareciam ter sido completamente ignoradas. Nem mesmo a sociedade brasileira, os jornalistas mais intelectualizados e os grandes veículos da imprensa atentaram a entender a grandiosidade do que estava sendo tornado público.
Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro dois meses após sua entrevista ser dada. A morte de Holanda deu horigem para uma serie de teorias de que o capitão não teria cometido suicidio e sim teria sido assacinado por ter trazido as informações cigilosas a publico. Outros ainda dizem que o então coronel não teria morrido (mas sim, trocado de identidade e mudado para fora do país) e que a Operação Prato tratar-se-ia de uma fraude para encobrir testes militares secretos.
Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, mesmo sendo um personagem pouco conhecido da maioria das pessoas, contribuiu imensamente para a Ufologia ao ter coragem de quebrar o silêncio e trazer a púbico revelações da operação prato. Tais revelações garantiram um tratamento mais sério para o assunto.

Os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado UFOs cruzando o céu da Amazônia. Entre os materiais da Operação Prato constam cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas


Referências:

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato.htm

http://arquivoconfidencial.blogspot.com.br/2006/09/ufos-na-amaznia-e-operao-prato.html 

http://www.aereo.jor.br/2009/07/20/operacao-prato/ 



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Incidente em Roswell

O Caso Roswell, ou Incidente em Roswell é um dos casos mais famosos da ufologia mundial (em inglês:The Roswell UFO Incident), diz respeito a uma série de acontecimentos ocorridos em julho de 1947 na localidade de Roswell (Novo México, EUA), onde um OVNI teria caído
No dia 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos), o jornal Roswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea do Exército dos EUA havia tomado posse dos destroços de um disco voador: RAAF (Roswell Army Air Field, Aeródromo Militar de Roswell) captura disco voador em rancho na região de Roswell, era o título da manchete.
A notícia causou rebuliço na cidade, mas já no dia seguinte o jornal desmentia a história: A notícia sobre os discos voadores perde o interesse. O disco do Novo México é apenas um balão meteorológico.
Os destroços haviam sido encontrados originalmente por um fazendeiro chamado William "Mac" Brazel, que deu uma entrevista ao Roswell Daily Record contando como foi o achado, publicada no dia 9 de julho. Ele disse que no dia 2 de julho, enquanto andava a cavalo com o seu filho Vernon de 8 anos, deparou-se, a cerca de 12 km do rancho em que vivia, com uma série de destroços. Acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos, não lhes deu importância de início, só vindo a recolher o material no feriado do 4 de Julho, juntamente com a sua mulher e seu filho Victor de 14 anos. Nesse mesmo dia ele contou a sua história aos vizinhos Floyd e Loretta Proctor, que o informaram que alguns jornais ofereciam até 3.000 dólares por uma prova dos chamados “discos voadores”, assunto que estava causando furor na imprensa devido às declarações do piloto Kenneth Arnold feitas um mês antes.
Arnold relatou que, ao sobrevoar o Oregon, avistou o que seriam aeronaves voando em formação, e descreveu o seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago. A imprensa logo cunhou o termo “disco voador”, excitando as imaginações, o que estimulou quase mil relatos de avistamentos de ufos nas semanas seguintes (hoje acredita-se que o que Arnold viu foram, na verdade, pássaros migrando).
Em 7 de julho de 1947, Brazel dirigiu-se até delegacia do xerife George Wilcox, no condado de Chavez, informando-o de que teria talvez encontrado os restos de um disco voador. O xerife telefonou para a base aérea de Roswell, que enviou o Major Billyard Ray Cyrus, do 509º Grupo de Bombardeiros, juntamente com o Capitão Sheridan Cavitt, para analisarem os destroços.


Major Marcel recolheu o material e o transportou para a base de Fort Worth. Enquanto isso a história se espalhou, dando origem à manchete do Roswell Daily Record do dia 8. No dia seguinte, o Exército tratou de desmentir a versão do disco voador, afirmando que os destroços encontrados eram de um balão meteorológico.
A história do disco acidentado havia sido esquecido até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar de Jesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tabloide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim, o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.
Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena. São exemplos The Roswell Incident (1980), de Charles Berlitz e William MooreUFO crash at Roswell (1991) e The truth about the UFO crash at Roswell (1994), de Kevin Randle e Donald Schmitt e Crash at Corona, de Don Berliner e Stanton Terry Friedman (1997).
Ainda que divergissem em alguns detalhes, as teorias apresentadas nesses livros seguiam a mesma lógica básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria se acidentado. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. O material teria sido, na verdade, encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e escondido do público.
Variações encontradas nas teorias incluem os locais onde teriam sido encontrados destroços, o número de naves que teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas e seu número, bem como a descrição dos materiais.
Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro Top Secret/Majic, o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a acobertar o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de “Majestic 12”, coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados. Infelizmente para Friedman, investigações do FBI e uma análise independente de Joe Nickell, proeminente investigador cético de fenômenos paranormais, provaram que os documentos são completamente falsos. Uma das maiores evidências disso é que foi encontrada uma carta original do Presidente Harry Truman, de 1 de outubro de 1947, cuja assinatura foi fotocopiada e reproduzida pelo(s) falsário(s) nos documentos MJ-12.
Em 1994, Steven Schifft, congressista do Novo México, pediu à GAO (General Accounting Office – Escritório Geral de Auditoria) que buscasse a documentação referente ao Caso Roswell. Quando a USAF recebeu a petição da GAO, publicou dois relatórios conclusivos sobre o caso: o primeiro, de 25 páginas, intitulado O relatório Roswell: a verdade diante da ficção no deserto do Novo México, foi publicado ainda em 1994 e se concentra na origem dos destroços encontrados. Já o segundo, publicado três anos depois e denominado O incidente de Roswell: caso encerrado, aborda os relatos de corpos de alienígenas. No primeiro relatório a USAF afirmava que os restos encontrados eram de balões do Projeto Mogul, altamente secreto, projetado para detectar possíveis testes nucleares soviéticos (o primeiro teste nuclear soviético só aconteceria em 1949). Para isso, detectores acústicos de baixa frequência eram colocados em balões lançados a altas altitudes. Outros pesquisadores também chegaram, de forma independente, à relação entre Roswell e o Projeto Mogul: Robert Todd e Karl Pflock, autores de Roswell: Inconvenient Facts and the Will to Believe.
Os pesquisadores do Projeto Mogul ainda vivos por ocasião da investigação foram entrevistados, em especial o professor Charles B. Moore, que era o engenheiro-chefe do projeto. Inicialmente baseados na Universidade de Nova Iorque, os pesquisadores se mudaram para a base de Alamogordo, Novo México, de onde os balões eram lançados. O equipamento utilizado para pesquisas era carregado por uma série de balões (inicialmente de neopreno e mais tarde de polietileno) conectados entre si. Pendurado à série de balões, ia um alvo de radar - uma estrutura multifacetada de compensado recoberto com papel-alumínio - utilizada para rastrear os balões após o lançamento.
A partir dos registros ainda disponíveis sobre o projeto, concluiu-se que os destroços encontrados em Roswell seriam provavelmente do quarto voo, ocorrido em 4 de junho de1947. Este voo consistia em cerca de vinte e um balões meteorológicos de neoprene ligados entre si, um microfone sonda, explosivos para regular a altitude do aparelho, interruptores de pressão, baterias, anéis de lançamento e de alumínio, três pára-quedas de pergaminho reforçado de cor vermelha ou laranja e três alvos refletores de radar de um modelo não normalmente usado no continente dos Estados Unidos.
De acordo com o diário do Dr. Crary, um dos responsáveis do projeto, o voo NYU 4 foi acompanhado pelo radar até que desapareceu a cerca 27 km de distância do Rancho Foster. As cartas meteorológicas da época demonstram, contudo, que de acordo com os ventos prevalecentes de então, os balões podem ter sido levados exatamente para o local onde Mac Brazel os encontrou dez dias depois.
Já no relatório de 1997, a Força Aérea dos Estados Unidos afirmou que os estranhos corpos descritos por algumas das testemunhas eram na verdade bonecos de teste do Projeto High Dive. Concluiu-se que: diversas atividades da Força Aérea ocorridas ao longo de vários anos foram misturadas pelas testemunhas, que as lembraram erroneamente como tendo ocorrido em julho de 1947; os supostos corpos de alienígenas observados no Novo México se tratavam na verdade de bonecos de testes carregados por balões de alta altitude; as atividades militares suspeitas observadas na área eram as operações de lançamento e recuperação dos balões e dos bonecos de testes; e que os relatos envolvendo alienígenas mortos no hospital da base de Roswell provavelmente se originaram da combinação de dois acidentes, cujos feridos foram para aí transportados (a queda de um aviãoKC-97 em 1956, no qual onze militares morreram, e um incidente com um balão tripulado em 1959 em que dois pilotos ficaram feridos).
Atualmente, bonecos de teste são amplamente conhecidos pelo público em geral (principalmente por causa de seu uso em testes de segurança de automóveis), mas na década de 1950 eles eram desconhecidos fora dos círculos da pesquisa científica. No entanto, na década de 1920, a Força Aérea Americana já lançava esses bonecos de aviões como forma de testar modelos de paraquedas. Na década de 1940 eles foram usados para testar assentos de ejeção para caças (que haviam sido inventados pelos alemães). E na década de 1950, eles estavam sendo lançados de balões a alta altitude como parte do desenvolvimento de cápsulas de escape para os futuros veículos espaciais.
Entre junho de 1954 e fevereiro de 1959, sessenta e sete bonecos foram lançados de balões na região do Novo México, sendo que a maioria caiu fora dos limites das bases militares. Os bonecos eram transportados em grandes caixas de madeira, semelhantes a caixões, para evitar danos aos sensores montados em seu interior. Pelo mesmo motivo, quando retirados das caixas ou após recuperados no campo, os bonecos eram normalmente transportados dentro de sacos plásticos em macas. Em alguns lançamentos, os bonecos vestiam uma roupa de alumínio que protegia os sensores das baixas temperaturas das altas altitudes. Todos estes fatos, além de sua aparência, provavelmente contribuíram para sua identificação como corpos de alienígenas.

Em março de 2011 um documento de 22 de março de 1950, escrito pelo agente Guy Hottel, foi liberado pelo FBI em seu sistema de pesquisa (The Vault). O documento registra apenas o boato de que três discos voadores teriam sido recuperados no Novo Mexico (EUA), e que cada uma das espaçonaves seria ocupada por três corpos de forma humana, mas com apenas 3 pés (cerca de 1 metro) de altura, vestidos com roupa metalica de textura muito fina.
Todos os debates sobre o que aconteceu em Roswell gira em torno de informações obtidas de testemunhas. Estas testemunhas guardaram suas histórias por décadas, só aparecendo após o assunto receber destaque na imprensa e, em alguns casos, apenas repassavam relatos ouvidos de terceiros. O longo espaço de tempo entre o incidente e os relatos inevitavelmente, diminuiu a sua exatidão e algumas testemunhas, como os filhos de Mac Brazel e do Major Jesse Marcel, eram crianças na época. Como todos os depoimentos e contradições foram explicados, o caso pode ser considerado finalmente encerrado.


Referência: Wikipédia

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O Caso Feira De Santana

Caso Feira de Santana, foi um evento ufológico ocorrido na cidade de Feira de Santana, segunda maior cidade do estado da Bahia, no dia 12 de janeiro de 1995, é um dos mais famosos casos da ufologia brasileira e mundial, houve grande repercussão na mídia e até hoje intriga pesquisadores pela veracidade dos fatos. O Caso Feira de Santana é apelidado de caso Roswell brasileiro ou nordestino, em referencia ao caso Roswell ocorrido no estado do Novo México, nos Estados Unidos na década de 1940, devido ao grande envolvimento de militares, e a ocultação dos fatos.
Em janeiro de 1995 houve alguns casos que antecederam o principal, no distrito de Maria Quitéria região norte do município, um estudante que caminhava em uma estrada no final da tarde, havia visto um objeto cilíndrico, preto, semelhante a fuselagem de uma avião, porem, sem asas, e que flutuava no matagal próximo as cercas de uma chácara, alguns dias depois, um grupo de amigos que estava voltando de uma festa de madrugada na Avenida do Contorno norte, viu uma estranha luz no céu que de repente se fragmentou em três e cada uma tomou uma direção, esses acontecimentos previa que algo mais impressionante estava para acontecer.
Na madrugada do dia 12 de janeiro de 1995, foi visto um objeto luminoso caindo verticalmente em uma fazenda no distrito de Jaíba, região leste da cidade, segundo testemunhas o objeto emitia luzes que variavam entre o verde e o vermelho, logo após a queda do OVNI, ocorreu um grande apagão na energia elétrica que se estendeu por dezenas de cidades próximas. Um fazendeiro chamado Beto, que morava próximo, encontrou o objeto na Lagoa de Berreca, ele descreveu como um objeto metálico com dimensões de um Fusca e que refletia o ambiente em volta como uma especie de camuflagem, ele avistou no objeto uma escotilha, que se abriu e saiu de dentro uma gosma não identificada, e em seguida saiu um ser peludo, de baixa estatura e com garras, semelhante a um bicho-preguiça, o fazendeiro avistou dentro da nave um outro ser, que já estava morto sobre um painel eletrônico, ele descreveu esse ser como de baixa estatura, semelhante a um feto de uma criança, era uma aparência estranha, revelando a sua origem não humana, em seguida Beto levou os dois seres para dentro de sua casa, por volta de 05:30 da manhã a população da região avista comboios do exercito circulando na região, a principio nenhum dos soldados sabia do que se tratava, era uma operação sigilosa, ao chegar no local, os soldados invadiram a casa de Beto e vasculharam tudo, ao encontrar as criatura, eles carregaram para o caminhão, as criaturas foram descritas pelos soldados como um ser semelhante a um bicho preguiça, mas estranho, estava ferido e estendendo a mão para um dos soldados como se tivesse pedindo ajuda, mas não emitia voz, o outro foi descrito como um ser parecido com uma criança desnutrida, tinha olhos grandes e traços físicos não humanos.
Os soldados vasculharam mais a área, e ao chegar na lagoa de Berreca encontraram e recolheram o objeto, que segundo os soldados era bastante leve, colocaram em outro caminhão e aguardaram novas instruções, depois de alguns minutos um helicóptero e outro caminhão chegaram no local, então desceram agentes do serviço secreto da marinha que transferiram os corpos para o helicóptero, e a nave para o caminhão baú, este não possuía qualquer identificação, os funcionários da fazendo foram ameaçados e orientados a manter o sigilo do caso. Por anos pesquisadores foram investigando os fatos que iam sempre se confirmando, e descobriram o envolvimento dos Estados Unidos no caso, um satélite americano havia detectado o objeto em Feira de Santana e avisado aos militares brasileiros sobre a queda do OVNI na região, pelo fato das testemunhas terem sido frequentemente ameaçadas, dificultou as investigações, mas os pesquisadores acreditam que os corpos e a nave foram mandados para os Estados Unidos. Uma das conclusões mais intrigantes é sobre o bicho preguiça, se era realmente um ser inteligente trabalhando junto com os ETs humanoides ou um bicho preguiça capturado pelo OVNI para estudos, o caso do bicho preguiça foi semelhante a um caso ocorrido na Venezuela. O caso é um dos mais importantes da ufologia brasileira e ganhou ampla cobertura da mídia da época,
Após o caso, houve muitas manifestações no espaço aéreo e terrestre feirense, testemunhas notaram uma movimentação incomum de veículos do exercito nas cidades da região de Feira de Santana, na zona rural da cidade, e vindos da capital Salvador, houve um estranho movimento de helicópteros no espaço aéreo da cidade nos dias posteriores e o estranho apagão da energia elétrica jamais foi divulgado as reais causas

Referências: Wikipédia

sábado, 6 de setembro de 2014

Mistério Das Máscaras De Chumbo

Mistério das Máscaras de Chumbo ou "Caso das Máscaras de Chumbo" é o nome dado aos acontecimentos que levaram à morte de dois técnicos em eletrônica brasileiros: Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana. Seus corpos foram encontrados a 20 de agosto de 1966. Além de ser um acontecimento inusitado para época, segundo os ufólogos existem os que acreditam no envolvimento deles com OVNIs e extraterrestres.
Um jovem chamado Jorge da Costa Alves, 18 anos, à época empinava pipa no Morro do Vintém, em NiteróiRio de Janeiro, quando encontrou os corpos de dois homens. Eles trajavam ternos e capas impermeáveis. Não havia sinais de violência nos corpos ou na área próxima. Perto dos corpos, a polícia encontrou uma garrafa de água vazia e um pacote com duas toalhas. O que realmente chamou a atenção das pessoas foram as máscaras de chumbo usadas pelos dois homens. Eram máscaras usadas tipicamente para proteção contra radiação, daí o nome do incidente. Para complicar as coisas ainda mais, a polícia achou um bloco de anotações com símbolos e números (notadamente códigos de referência para válvulas eletrônicas) e também uma carta em que estava escrito: "16:30 estar no local determinado. 18:30 ingerir cápsulas, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara".
Durante o inquérito, os investigadores de polícia reconstituíram uma narrativa plausível dos últimos dias dos dois homens. Em 17 de agosto daquele ano, eles partiram da cidade onde residiam, Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio de Janeiro, próximo da divisa com o estado do Espírito Santo, tendo dito às respetivas esposas que iam a São Paulo comprar material de trabalho e também um automóvel. Testemunhas afirmaram que carregavam Cr$ 2.300.000 (cruzeiros), equivalente atualmente a R$ 3.000, mas o dinheiro nunca foi encontrado.
Tomaram um ônibus e chegaram em Niterói às 14h30min. Compraram capas impermeáveis numa lojinha e a garrafa de água num bar. A garçonete que os atendeu no bar disse que Miguel parecia muito nervoso e olhava para o relógio de pulso constantemente. Do bar, seguiram direto para o local em que foram encontrados mortos depois de muito tempo. Uma testemunha afirma que os homens chegaram ao local da morte em um jipe, acompanhados por outros dois homens que, nunca mais foram encontrados.
Gracinda Barbosa Cortino de Souza e seus filhos, que viviam próximos ao morro onde foram encontrados, contataram a polícia local, afirmando terem visto um OVNI pairando sobre o morro, no momento exato em que os investigadores acreditavam que os dois homens morreram.
Nenhum ferimento aparente foi encontrado na autópsia, contudo, uma investigação de substâncias tóxicas nos órgãos internos foi impossível pois os mesmos não foram conservados adequadamente.
Os mais céticos acreditam que os homens podem ter sido mortos por eletrosucção devido a um raio, pois nesse dia chovia e trovejava torrencialmente no local. Qualquer sinal causado pelo raio nunca poderia ter sido encontrado, pois os homens foram encontrados em estado avançado de potrefação, tendo a erosão destruído detalhes que poderiam dar mais pistas. Contudo, especialistas em ufologia visitaram o local das mortes mais tarde e, descobriram que jamais algum tipo de vegetação se desenvolveu naquele local, como a terra ficou para sempre calcinada, tudo após este macabro caso.
O caso foi citado com destaque (entre outros casos brasileiros) no livro Confrontos, de Jacques Vallée.

Referências: Wikipédia

terça-feira, 2 de setembro de 2014

O Caso Do E.T. De Varginha

Incidente de Varginha ou Incidente em Varginha, como ficou conhecido pela imprensa brasileira, é uma possível série de aparições de OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados (neste caso, naves espaciais e sondas de origem alienígena ou extraterrestre), uma apreensão de nave e a captura de seres extraterrestres inteligentes (pelo menos um deles ainda vivo) pelas autoridades militares brasileiras em 20 de janeiro de 1996, no município de Varginha, sul do estado de Minas Gerais, município conhecido como centro de região produtora de café.
Segundo uma testemunha, nove dias antes do Incidente de Varginha, as autoridades brasileiras já tinham sido alertadas antecipadamente pelo NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte) sobre prováveis invasões do espaço aéreobrasileiro, com sobrevoos na região do sudeste de Minas Gerais.
Em 1996 e nos anos seguintes, um grande número de matérias jornalísticas e documentários relacionadas ao fato foram editados com base em relatos, testemunhos e entrevistas com mais de 100 testemunhas, realizados por um grande número de jornalistas brasileiros e estrangeiros, mas não apresentaram provas físicas.
O elevado número de relatos e testemunhos de moradores do município de Varginha sobre esse caso e a transmissão desses relatos e testemunhos pelos programas de televisão, pela imprensa local, pela imprensa nacional e pela imprensa estrangeira fez a cidade de Varginha conhecida no Brasil e no exterior como a "Terra do ET", chamando a atenção de curiosos e turistas.
As irmãs Liliane Silva e Valquíria Silva, além da amiga de ambas, Kátia Xavier, moradoras da cidade de Varginha, testemunharam que ao passar próximas a um terreno baldio no bairro Jardim Andere, avistaram uma criatura ou ser de singular aspecto humanóide ou antropóide, com características físicas marcantes e excêntricas, entre elas pele de cor marrom, de aparência viscosa ou oleosa, magro, com olhos grandes e de cor vermelha e três protuberâncias na parte superior da sua grande cabeça.
Na época do fenômeno, as então três garotas, visivelmente abaladas emocionalmente, reafirmaram este relato diversas vezes, acrescentando inclusive (o que segundo ufólogosnão é raro no que chamam de contatos de terceiro grau) o relato de comunicação via "transmissão de pensamento" entre elas e o ser envolvido no evento, ou seja, elas afirmaram o que perceberam claramente ser um inteligível "pedido desesperado de socorro" da criatura.
A polêmica envolvendo o caso Incidente de Varginha chegou ao ponto da mãe das irmãs Liliane e Valquíria afirmar que sua família foi submetida a uma tentativa de suborno por uma pessoa não identificada, para que não fizessem mais relatos sobre o caso.
A mídia em geral informou que várias testemunhas do município de Varginha também afirmaram ter visto a tal criatura no mesmo dia em que as então três garotas teriam visto a tal criatura. Também notaram uma movimentação anormal de patrulhas da Polícia Militar, veículos do Exército e do Corpo de Bombeiros no município.
Um casal de testemunhas, que também não tinha qualquer tipo de ligação com Liliane, Valquíria e Kátia, também afirmou ter visto um OVNI esfumaçado, e uma testemunha afirmou ter presenciado até a queda de uma nave e seus destroços sendo recolhidos por militares, na mesma região de Varginha.
Segundo os relatos de testemunhas do fenômeno, pelo menos uma das criaturas capturadas possuía as seguintes características:
  • Cabeça grande e careca;
  • Olhos grandes e vermelhos;
  • Boca pequena, língua preta, estreita e comprida;
  • Três saliências na cabeça parecidas com chifres, uma no meio e duas aos lados;
  • Pele marrom ou castanha escura, de aspecto oleoso;
  • Veias salientes e vermelhas no rosto, ombro e braços;
  • Três dedos nas mãos e pés grandes com dois dedos e sem unhas;
  • Aproximadamente 1,6 metro de altura;
  • Produzia um som parecido com zumbido de abelha;
Segundo testemunhos, homens do Corpo de Bombeiros estiveram nos locais onde houve avistamentos, os militares locais ajudaram na captura dos seres humanóides inteligentes e pelo menos um deles ainda com vida foi levado rapidamente ao hospital local.
Enfermeiros e médicos do Hospital Regional de Varginha, que atenderam na emergência relataram que o estado de saúde de um dos seres extraterrestres era crítico e que tinha um cheiro muito forte.
A existência de naves extraterrestres e sondas alienígenas não é reconhecida pela grande maioria dos governos oficiais no mundo; e em suas respectivas forças armadas o assunto é tratado com muita discrição, sobretudo no tocante aos objetos voadores não identificados (OVNI). Embora os casos envolvendo OVNIs se façam por vezes reconhecidos pelos oficiais militares, esses sempre são enfáticos em lembrar que os mesmos não são necessariamente uma nave de extraterrestres a visitar a Terra . Alegam que se o objeto voador é não identificado, não se pode dizer muito sobre ele; e afirmar que se trata de uma nave transportando extraterrestres foge à lógica dedutiva correta.
No Brasil não é diferente, e as autoridades brasileiras, incluindo as Forças Armadas e a Polícia Militar, contradizem a maior parte das informações transmitidas pela mídia no evento de Varginha, mesmo diante da morte não explicada (especula-se por contaminação) do policial militar Marco Chereze, supostamente envolvido na operação de captura e que, segundo sua irmã, teve contato físico direto com a criatura.
Uma investigação e uma sindicância foram realizadas por militares do Exército Brasileiro, incluindo o tenente coronel Lúcio Carlos Pereira, finalizada em 1997, e cujo resultado foi levado a público pela mídia em Outubro de 2010, concluiu que o incidente não passaria de um mal entendido.
Nessa linha, alega-se que Luiz Antônio de Paula (conhecido como Mudinho) vivia com sua família próximo ao terreno do suposto avistamento. Esse homem, portador de deficiência mental, é conhecido em Varginha e tem o hábito de se agachar e coletar pequenos objetos no chão.
De acordo com o Inquérito Policial Militar arquivado no Superior Tribunal Militar, a versão oficial é de que no dia do incidente, as testemunhas o avistaram agachado num canto do terreno, sujo de lama devido a chuva e entraram em pânico. O inquérito supôs então que as três jovens teriam confundido Mudinho com uma "criatura alienígena".


Referencias: Wikipédia