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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Caso Villas Boas

Em 1957 o então jovem Antônio Villas Boas estava arando a terra num trator. Era o turno noturno e Antônio trabalhava duro na fazenda, localizada em São Francisco de Salles, em Minas Gerais quando notou que havia uma estrela com brilho incrívelmente intenso no céu.
Antes disso porém, Villas boas já tinah estado às voltas com estranhas luzes potentes por duas vezes. A primeira foi quando abriu a janela do quarto em função do calor e viu uma etsranha luz voar para próximo da janela. A tal luz foi testemunhada pelo irmão de Antônio, e deu a volta na casa, iluminando -a através das frestas do telhado.
A segunda ocorrência se deu quando ele e o irmão aravam a terra e a luz surgiu muito forte no céu. Antônio correu para a direção da luz, e o ufo pareceu fugir indo para outra direção e estacionando. Ficou parado por um tempo emitindo flashes e depois deslocou-se para o alto tão rapidamente que pareceu apagar.
Mas naquela fatídica noite, Antônio Villas Boas estava sozinho arando a terra. Por volta da uma hora da madrugada, Villas Boas viu uma estrela vermelha. No entanto, logo percebeu que não se tratava de uma simples estrela, pois aumentava progressivamente de tamanho e parecia se aproximar velozmente dele. Dentro de alguns poucos instantes, a estrela se revelou um objeto brilhante, com o formato de um ovo, que se dirigia na direção de Villas Boas com uma velocidade incrível. Sua aproximação era tão veloz que já estava sobre o trator antes de Villas Boas ter qualquer reação. De repente, o objeto parou a uma altura estimada pelo protagonista como em torno de uns 50 metros, e bem acima de sua cabeça. O trator e o campo ficaram iluminados como se fosse de dia. Essa situação durou uns dois minutos e Villas Boas, hesitante e sem saber o que fazer, ficou paralisado.
Finalmente, a luz tornou a se deslocar e parou a uns 10 a 15 metros à frente de seu trator, para então pousar no solo lentamente. Nesse momento já era possível distinguir nitidamente os contornos da máquina: era parecida com um ovo alongado, apresentando três picos, um no meio e um de cada lado. Os picos eram metálicos, de ponta fina e base larga. Villas Boas não pôde distinguir sua cor por causa da forte luz vermelha que o objeto emitia. Em cima havia algo girando a alta velocidade que, por sua vez, emitia uma luz vermelha fluorescente.
De repente, a parte debaixo do objeto se abriu e deles saíram três suportes metálicos… e isso aterrorizou Villas Boas, que previa que algo iminente iria acontecer com ele. Não disposto a esperar para ver do que se tratava, Villas Boas pôs o pé no acelerador, desviou-o do objeto voador e tentou escapar. Porém, após avançar alguns metros, o motor parou e os faróis se apagaram. Aterrorizado, ele tentou dar a partida, mas o motor não pegou mais. Em vista disso, Villas Boas pulou do trator, que estava atrás do objeto, e correu desesperadamente. Mas um minúsculo ser estranho, que mal chegava a altura dos seus ombros, pegou em seu braço. Chocado, Villas Boas aplicou-lhe um golpe que o fez perder o equilíbrio, largar o seu braço e cair para trás. Novamente, tentou correr quando, instantaneamente, três outros seres pegaram-me por trás e pelos lados, segurando seus braços e pernas. Villas Boas perdeu o equilíbrio, caindo no chão, e acabou ficando totalmente dominado pelas criaturas.
Os seres o levantaram do solo, sem que ele pudesse esboçar sequer o menor gesto. Tomado pelo mais completo desespero, Villas Boas tentou se livrar das criaturas, mas os seres o seguravam firme e não deixaram-no escapar.
Neste momento, Villas Boas gritou por socorro e xingou as criaturas exigindo que soltassem-no, mas nada adiantou. As criaturas o levaram então para sua nave que estava pousada sobre suportes metálicos. Na parte traseira do objeto voador havia uma porta, que se abria de cima para baixo, e assim servia de rampa. Na sua ponta havia uma escada de metal, do mesmo metal prateado das paredes da máquina, e que descia até o solo. Os seres estavam com a situação completamente dominada e só tiveram dificuldade em fazer Villas Boas subir pela escada, que só dava para duas pessoas, uma ao lado da outra, e não era firme, mas móvel, balançando fortemente a cada uma das tentativas de Villas Boas se livrar dos seus raptores. De cada lado havia um corrimão, com a espessura de um cabo de vassoura, no qual Villas Boas agarrou para não ser levado para cima – o que fez com que as criaturas tivessem de parar, a fim de desprender a força as suas mãos do corrimão.
Por fim, os seres conseguiram arrancar as mãos de Villas Boas do corrimão e leva-lo para o interior da nave. Logo em seguida, deixaram Villas Boas em um pequeno recinto quadrado. A luz brilhante do teto metálico refletia-se nas paredes de metal polido. Ela era emitida por numerosas lâmpadas quadradas, embutidas debaixo do teto, ao redor da sala. Logo em seguida, a porta de entrada, junto com a escada recolhida, levantou-se e se fechou. O que impressionou Villas Boas é que, uma vez a porta fechada, ela se integrava à parede de tal forma que era impossível percebê-la. Um dos cinco seres presentes apontou com a mão para uma porta aberta e fez Villas Boas compreender que deveria segui-lo para aquele recinto. Cansado, estressado e vendo que não tinha qualquer outra alternativa, Villas Boas obedeceu a criatura. Dentro desse recinto, os únicos móveis existentes eram uma mesa de desenho estranho e várias cadeiras giratórias parecidas com as nossas cadeiras de balcão de bar. Todos os objetos eram de metal. A mesa e as cadeiras tinham um só pé no centro.
Os seres continuavam segurando firmemente Villas Boas e pareciam conversar entre si numa linguagem completamente estranha e incompreensível – pareciam estar discutindo. Quando finalmente deu a entender que as criaturas tinham chegado a uma decisão, os cinco pararam de falar entre si e começaram a tirar as roupas de Villas Boas. Claro que Villas Boas não gostou nada da idéia de ficar nu. Imediatamente ele reagiu e começou a tentar se defender de todas as formas, inclusive debatendo-se, gritando e xingando os seres. Não adiantou: Villas Boas ficou completamente nu. Uma das criaturas se aproxima de Villas Boas segurando algo que parecia ser uma espécie de esponja, com a qual passou um líquido em todo o seu corpo. Era uma esponja bem macia e o líquido era bem claro e inodoro, porém mais viscoso do que a água. Num primeiro momento, Villas Boas pensou que fosse um óleo, mas chegou a conclusão que não era porque a sua pele não ficou oleosa, nem gordurosa. Quando passaram aquele líquido no corpo de Villas Boas, ele sentiu um frio intenso, e tremeu muito. No entanto, logo o líquido secou e Villas Boas já não sentia mais nada.
Então, três das criaturas levaram Villas Boas para uma porta que fica do lado oposto daquela pela qual eles haviam entrado no interior da nave. Um deles tocou em algo bem no centro da porta que, em seguida, se abriu para os dois lados, como uma porta de encaixar de bar feita de uma só folha, do piso ao teto. Em cima, havia uma espécie de inscrição com letreiros luminosos de cor vermelha. Os efeitos da luz deixaram aqueles letreiros salientes, destacados da porta em um ou dois centímetros. Eram totalmente diferentes de quaisquer dos símbolos ou caracteres conhecidos. Villas Boas tentou gravá-los em sua memória, mas não conseguiu.
Em companhia de dois seres, Antônio Villas Boas ingressou em uma pequena sala quadrada, iluminada como os demais recintos, e a porta se fechou atrás deles. De repente, a parede tornou a se abrir e pela porta entraram mais dois seres. As criaturas levavam nas mãos dois tubos de borracha vermelha, bastante grossos, cada um medindo mais de um metro. Uma das pontas do tubo estava ligada a um recipiente de vidro em forma de taça. Na outra ponta havia uma peça de embocadura, parecida com uma ventosa, que colocaram sobre a pele de Villas Boas, debaixo de seu queixo. O ser comprimiu o tubo de borracha fortemente com a mão, como se dele quisesse expelir todo o ar. Logo no início, Villas Boas não sentiu dores nem comichão, mas notou apenas que sua pele estava sendo sugada. Em seguida, Villas Boas sentiu uma ardência e teve vontade de coçar no local. Neste momento a taça se encheu lentamente de sangue até a metade. Logo em seguida, retiraram o tubo de borracha e substituíram-no por outro. Villas Boas sofre nova sangria, só que dessa vez no outro lado do queixo. Nesta segunda sangria as criaturas encheram a taça de sangue. Depois essa operação, os seres se retiraram do recinto e deixaram Villas Boas sozinho.
Por mais de meia hora, Antônio Villas Boas ficou a sós na sala. Na sala não existiam móveis, exceto uma espécie de cama sem cabeceira nem moldura. Como estava se sentido cansado, Villas Boas sentou-se naquela cama. No mesmo instante, começou a sentir um odor forte, estranho e que lhe causou náuseas. Villas Boas teve a impressão de estar inalando uma fumaça grossa, cortante, que o deixou quase asfixiado. Talvez fosse isso mesmo que estivesse acontecendo, pois quando examinou a parede da sala com mais atenção, notou uma quantidade de pequenos tubos metálicos embutidos na parede, à altura da sua cabeça. Semelhantes a um chuveiro, os tubos apresentavam múltiplos furinhos, pelos quais saia uma fumaça cinzenta, que se dissolveu no ar. Villas Boas estava preso na sala e as criaturas estavam aplicando um gás lá. Sentido-se bastante mal e com ânsia de vômito, Villas Boas foi para um canto da sala e acabou vomitando. Em seguida, pôde respirar sem dificuldades, porém continuava a se sentir mal com aquele cheiro.
Até aquele momento, Antônio Villas Boas não fazia a menor idéia de como era a aparência dos seres que haviam raptado-lhe. Os cinco usavam macacões bem colantes, de um tecido grosso, cinzento, muito macio e colado com tiras pretas. Cobrindo a cabeça e o pescoço, usavam um capacete de mesma cor, mas de material mais consistente, reforçado atrás, com estreitas tiras de metal. Esse capacete cobria toda a cabeça deixando à mostra somente os olhos que Villas Boas pôde distinguir através de algo parecido com um par de óculos redondos. Acima dos olhos, o capacete tinha duas vezes a altura de uma testa normal.
A partir do meio da cabeça, descendo pelas costas e entrando no macacão, à altura das costelas, Villas Boas notou três tubos redondos de prata, dos quais não soube dizer se eram de borracha ou metal. O tubo central descia pela coluna vertebral. Na esquerda e na direita desciam os dois outros tubos, que iam até uns 10 centímetros abaixo das axilas. As mangas do macacão eram estreitas e compridas. Os punhos continuavam em luvas grossas, de cinco dedos e com a mesma cor. Nenhum dos macacões tinham bolsos ou botões. As calças eram compridas e colantes e continuavam numa espécie de bota. Todavia, a sola dos sapatos deles era de quatro a sete centímetros de espessura. Era bem diferente dos nossos sapatos. Nas pontas, os sapatos eram levemente encurvados para cima.
Depois de um longo tempo que Villas Boas não soube precisar, começou um ruído na direção da porta. Villas Boas virou-se naquela direção e deparou-se com uma moça aproximando-se lentamente. Estava totalmente nua e descalça. Seus cabelos eram macios e louros, quase cor de platina – como que esbranquiçados – e lhe caíam na nuca, com as pontas viradas para dentro. Usava o cabelo repartido ao meio e tinha grandes olhos azuis amendoados. Seu nariz era reto. Os ossos da face, muitos altos, conferiam às suas feições uma aparência heterogênea, deixando o rosto bem largo e com o queixo pontudo, que ficava quase triangular. Tinha os lábios finos, pouco marcados, e suas orelhas eram exatamente como a de nossas mulheres comuns. Segundo Villas Boas, ela tinha um corpo lindo e com os seios bem formados. Sua cintura era fina. Os seus quadris eram largos, as coxas compridas, os pés pequenos, as mãos finas e as unhas normais. Ela era de estatura bem baixa – mal chegava nos ombros de Villas Boas.
Essa criatura se aproximou de Villas Boas, em silêncio, e fitou-lhe com seus olhos grandes – não deixando dúvidas para com suas intenções. De repente, ela abraçou Villas Boas e começou a esfregar seu rosto e corpo contra o dele. A porta tornou a se fechar e Villas Boas ficou a sós com aquela criatura. Considerando a situação em que se encontrava, isso parece um tanto improvável… mas Villas Boas acredita que a excitação pode ter sido resultado do líquido que passaram por todo o seu corpo. De qualquer forma, Villas Boas não conseguiu mais refrear seu apetite sexual e acabaram tendo várias relações sexuais. Depois, a criatura ficou cansada e começou a respirar ofegantemente. Segundo Villas Boas, ele ainda estava excitadíssimo – o que demonstra que não era um estado de excitação sexual comum e natural. Antônio até tentou transar mais, mas ela recusou continuar com o sexo. No momento da recusa, Villas Boas percebeu que queriam ele apenas como um reprodutor para algum tipo de experiência. Apesar disso, segundo seu próprio depoimento, ele tomou o cuidado para não deixar que percebessem a sua irritação. Afinal, ele se encontrava nu, num lugar estranho, com seres estranhos, completamente sem chance de fuga e, sendo assim, não seria muito prudente e inteligente demonstrar qualquer tipo de hostilidade.
Pouco depois de seus corpos terem se separado, a porta se abriu e um dos seres chamou a moça com gestos. Antes de sair da sala, ela virou-se para Antônio Villas Boas e apontou primeiro para sua barriga, depois, com uma espécie de sorriso, para o próprio Villas Boas e, por último, para o alto – como se quisesse dizer que Villas Boas iria ser pai de uma criança que iria viver no espaço.
Logo em seguida, um dos seres voltou com as roupas de Villas Boas e ele, por sua vez, se vestiu. Segundo Villas Boas, as criaturas lhe devolveram tudo, menos um isqueiro que tinha em um dos bolsos (apesar de cogitar a possibilidade de que ele possa ter caído no chão no momento da luta na hora que estavam capturando-no). Quando Villas Boas terminou de se vestir, os seres o levaram de volta para o mesmo recinto que estava antes de ter entrado naquela sala.
Chegando lá, três dos tripulantes estavam sentados nas cadeiras giratórias, grunhindo um para o outro. Aquele que veio buscar Villas Boas juntou-se a eles e deixaram-no sozinho. Enquanto eles “falavam entre si”, Villas Boas tentou gravar na memória todos os detalhes ao seu redor e observava minuciosamente tudo. Assim, reparou que dentro de uma caixa com tampa de vidro que estava sobre uma mesa havia um disco parecido com um mostrador de relógio: havia um ponteiro e, no lugar dos números 3, 6 e 9, uma marcação negra. No lugar em que normalmente está o número 12, havia quatro pequenos símbolos negros, um do lado do outro.
Naquele momento, já bem mais calmo, Antônio Villas Boas teve a idéia de pegar aquela coisa e levá-la consigo – a título de ter uma prova concreta de sua inacreditável aventura de abdução. Imaginando que se os seres percebessem seu interesse por aquele objeto e talvez acabassem presenteando-lhe com o mesmo, tratou de se aproximar dele, aos poucos e, quando os seres não olhavam, puxou-o da mesa com as duas mãos. Villas Boas estimou que aquele objeto pesava, pelo menos, uns dois quilos. Porém, as criaturas não deram tempo para que Villas Boas olhasse o objeto de mais perto pois, com a rapidez, um dos seres acabou empurrando Villas Boas para o lado, tirou a caixa de suas mãos e, aparentemente furioso, tornou a colocá-la no lugar. Intimidado com a ação do alienígena, Villas Boas recuou até a parede mais próxima e ficou parado lá, imóvel.
Enfim, depois de vários minutos, uma das criaturas se levantou e fez um sinal para que Villas Boas o seguisse. Assim, atravessaram a pequena ante-sala, até a porta de entrada, já aberta e com a escada descida. No entanto, ainda não desceram, mas o ser fez Villas Boas compreender que devia acompanha-lo até a rampa que havia em ambos os lados da porta. Ela era estreita, mas permitiu dar uma volta completa ao redor da nave. Primeiro foram para frente e lá Villas Boas viu uma protuberância metálica sobressaindo da nave. Na parte oposta havia essa mesma protuberância.
O ser também apontou para os picos de metal na parte frontal. Os três estavam firmemente ligados à nave. O protuberância do meio estava ligada diretamente com a parte dianteira. As três esporas tinham a mesma forma, base larga, diminuindo para uma ponta fina e sobressaindo horizontalmente. Elas brilhavam como metal incandescente, mas não irradiavam nenhum calor. Um pouco acima da esporas metálicas havia luzes vermelhas, sendo duas laterais, que eram pequenas e redondas, e uma na da parte dianteira de grande tamanho. Eram os possantes faróis. Acima da rampa, ao redor da nave, estavam dispostas inúmeras lâmpadas quadradas, embutidas no casco. Seu brilho vermelho refletia na rampa, a qual, por sua vez, terminava em uma grande placa de vidro grosso, que entrava fundo no revestimento de metal. Como não existiam janelas em parte alguma, Villas Boas julgou que aquela vidraça serviria para olhar para fora, mesmo que não fornecesse uma boa visão pois, visto de fora, o vidro parecia bastante turvo.
Após a vistoria da parte frontal da máquina, o ser levou Villas Boas para a parte traseira (que apresentava uma curvatura bem mais pronunciada do que a da dianteira) mas, antes disso, pararam mais uma vez, quando a criatura apontou para cima, onde estava girando a imensa cúpula em forma de prato. Ao girar lentamente, mergulhava numa luz esverdeada, cuja fonte não era possível detectar. Simultaneamente, emitia um som parecido com assobio. Quando, mais tarde, a máquina decolou, as rotações da cúpula aceleraram progressivamente, até desaparecer por completo, e, em seu lugar, permanecer apenas um brilho de luz vermelho-clara. Ao mesmo tempo, o ruído cresceu para um estrondoso uivo. Depois de ter mostrado toda a parte externa da nave para Villas Boas, o ser o levou para a escada metálica e deu a entender que ele estava livre para ir embora. Ele apontou primeiro para si próprio, depois para Villas Boas e, finalmente, para o quadrante sul no céu. Em seguida, fez sinal de que ia recuar e desapareceu no interior da nave.
A escada metálica foi se recolhendo e a porta da nave se fechou. As luzes da esporas metálica do farol principal e da cúpula ficaram progressivamente mais intensas com o aumento das rotações. Lentamente, a máquina subiu, em uma linha vertical, recolhendo, ao mesmo tempo, seu trem de pouso. O objeto subiu devagar, até uns 30 a 50 metros de altura. Lá parou por alguns segundos, enquanto sua luminosidade se tornava mais intensa. O ruído de uivo tornou-se mais forte, a cúpula começou a girar com uma velocidade enorme, ao passo que sua luz foi se transformando progressivamente, até ficar vermelho-clara. Naquele instante, a nave inclinou-se ligeiramente para o lado, ouviu-se uma batida rítmica e, repentinamente, desviou-se para o sul, desaparecendo de vista uns poucos segundos depois.
Finalmente, Villas Boas voltou para o seu trator. Era 01:15 horas quando foi levado para o interior da nave e retornou somente às 05:30 horas da madrugada – por mais de quatro horas ficou sob tutela daqueles inusitados seres. Com o passar do tempo, Villas Boas formou-se em Direito, casou-se e teve quatro filhos. Esse caso foi minuciosamente investigado pelo Dr. Olavo Fontes. Um dos elementos mais impressionantes na experiência de Villas Boas são as marcas escuras que começaram a surgir em seu corpo, cujas investigações indicaram como possível causa de um processo de intoxicação radioativa.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A Sociedade Vrill

Vrill é a suposta energia ou magia à qual a Sociedade Thule ocultista ansiava alcançar. O mais notório membro desta seita terá sido Adolf Hitler.
A energia Vrill era eminentemente telúrica, oferecendo capacidades aos seus seguidores; a capacidade de curar ou ferir pessoas, levantar objectos e por fim a elevação dos próprios para outra dimensão de nível superior.
Esta energia Vrill era alcançada através da meditação, orgias sexuais, e até sacrificios de crianças. Consideravam-se Seres superiores capazes de feitos inimagináveis e tudo acontecia em subterraneos. Quando os Nazistas se aperceberam deste suposto poder, apoderaram-se do conceito da seita e exuberaram com as suas práticas. Eckhart tinha um poder hipnótico conhecido por alma negra, Co-fundador do partido Nazista facilmente chamou a si Adolf Hitler. Todas as altas patentes do partido nazista eram membros da Sociedade Vrill. A Ariosofia servir-se-ia da energia Vrill a qual os faria voar até o infinito e tornarem-se deuses, o que facilitaria ou garantiria o sucesso em alcançar o poder absoluto e metafísico para governar o mundo. Chegaram a medir os crânios dos Tibetanos, convencidos que eles eram os ancestrais dos Arianos.
Segundo Roger Bottini Paranhos o vril é uma fonte de energia que foi amplamente utilizada na Atlântida e que irá no futuro substituir as atuais fontes de energia, primitivas e poluentes, que impactam diretamente no aquecimento global. Nos livros "Atlântida – No reino da Luz" e "Akhenaton - A revolução espiritual do antigo Egito" Roger afirma que os atlantes precisaram salvaguardar a energia vril dos capelinos (vide Os Exilados de Capela de Edgard Armond), que tinham o interesse de utilizar seu potencial para Magia Negra. O objetivo da energia vril é fazer progredir os meios de produção de forma a permitir à humanidade desenvolver seus aspectos sociais, morais e tecnológicos pelo bem-estar. Pela inversão do eixo gravitacional dos materiais seria possível desprender do solo e transportar grandes blocos de rochas por levitação. É nessa tese que se embasa Roger Paranhos para explicar a construção das grandes pirâmides e outros monumentos que ainda hoje desafiam a engenharia. Segundo as afirmações anteriores, os nazistas estavam em busca dela, mas, talvez felizmente, pelos possíveis propósitos, não lograram êxito. Se essa energia voltará a ser conhecida pelos habitantes desse planeta e se será utilizada para fins pacíficos, para um novo ciclo de progresso, somente o tempo dirá.




Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Terra Oca

Terra oca é uma hipótese onde considera-se que o planeta Terra possui um interior vazio e habitável.
Várias tribos nativas norte-americanas tinham tradições de que, ao se por, o Sol entrava em um buraco na Terra, se escondia em seu interior durante a noite, e saía do outro lado em um buraco oposto. O povo vivia, inicialmente, em baixo da terra, até que um jovem aventureiro escalou o buraco e, vendo que a superfície era rica e habitável, trouxe seu povo para habitá-la. Por influência dos índios, vários escritores dos Estados Unidos propuseram teorias de terra oca.
John Cleves Symmes propôs, em 10 de abril de 1818, em Saint Louis que a Terra era oca e habitável em seu interior, sendo formada por várias conchas esféricas concêntricas, com uma abertura no Polo de 12 ou 18 graus. Ele se dispôs a explorar esta abertura, mas não teve sucesso, nas duas vezes que pediu apoio ao Congresso dos Estados Unidos, em 1822 e 1823. Ele morreu em 1829, e em seu túmulo foi gravada uma imagem da terra oca, com a inscrição "Ele defendeu que a Terra é oca e habitável em seu interior".
Em 1826, James McBride, usando o pseudônimo de Cidadão dos Estados Unidos, publicou o livro The Symmes Theory of Concentric Spheres, expondo a teoria de Symmes, com teses e provas. Todos os corpos celestes, desde o Sol até o menor dos meteoros, seriam compostos de esferas, relativamente sólidas e concêntricas, e abertas em seus polos. Cada esfera seria separada da seguinte por fluidos aéreos elásticos, e a iteração entre as esferas e os fluidos seria a causa da gravitação. A Terra seria formada por, pelo menos, cinco esferas, todas com uma atmosfera, abertas nos polos e habitáveis em ambas faces. As esferas interiores seriam iluminadas e teriam calor suficiente para permitir a vida animal e vegetal. A razão da Terra ser oca seria que quase todas estruturas naturais são ocas, desde as sementes de trigo, as penas das aves, os ossos dos animais, e os cabelos da cabeça. A evidência da abertura no Polo Norte seriam os testemunhos de baleeiros e pescadores, que avistam a migração de aves, animais e peixes vindos da zona polar norte; estes estariam vindo de uma região quente e habitável no interior da Terra.1
Em 1870, Cyrus Reed Teed propôs sua teoria, chamada de Koreshan Cosmology. A superfície habitável da Terra, onde nós vivemos, não seria o exterior de uma esfera, mas seu interior. Todo o universo teria um diâmetro de 13.000 km. A concha da Terra, formada por metais e minerais, teria 160 km de espessura. No centro desta esfera ficaria o "Sol Central", em torno do qual todo o universo roda, em um período de 24 horas. A concha da esfera teria sete camadas metálicas, cinco minerais e cinco de estratos geológicos. A última camada seria de ouro, e além dela haveria o nada. Dentro da esfera, haveria três atmosferas, a primeira de oxigênio e nitrogênio, a segunda de hidrogênio e a terceira de "aboran". Dentro desta, ficariam a esfera solar, a depois o núcleo estrelado. A Lua e os planetas seriam reflexos do Sol, através de discos de mercúrio na superfície da Terra. Os cometas seriam pequenos pedaços quebrados da esfera solar central. O Sol teria um diâmetro de 160 km, distante 1600 km da superície. Por esta teoria, energia é gerada pela destruição da matéria, e matéria pela destruição da energia. O dia e a noite seriam causados pelas três atmosferas.
Marshall B. Gardner, em 1913, escreveu A Journey to the Earth's Interior, or Have the Poles Really Been Discovered. Por esta teoria, a Terra é uma concha esférica de 1300 km de espessura, com seu centro de gravidade. No interior e no exterior desta esfera há terra e água, sendo a distribuição interior provavelmente o reverso da exterior. Aos oceanos da superfície, como o Atlântico e o Pacífico, correspondem enormes massas terrestres, talvez os continentes perdidos de Atlântida, Lemúria, Pan e Mu. Em cada eixo polar há aberturas de 2300 km de diâmetro, pelas quais a água flui nas duas direções, e pelas quais seria possível marinheiros flutuar ou aviadores voar. Gardner cita versões dos exploradores da região Norte, que relatam fenômenos inexplicáveis. No interior da Terra haveria um segundo Sol, de 1000 km de diâmetro, que teria sido produzido como o centro do redemoinho que formou a Terra pela hipótese nebular. Os demais planetas também seriam ocos, como Marte, e que umas luzes misterioras que os astrônomos observaram a milhões de km do planeta seriam a luz do sol interior deste planeta. As auroras boreal e austral também seriam a luz do sol interior da Terra, refletida na atmosfera. No interior da Terra haveria um tesouro biológico, com as várias espécies da flora e da fauna, inclusive raça primitivas do homem, que migraram nos milhões de anos.



Referências: Wikipédia

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Milagre do Sol

A partir de maio de 1917, três crianças da cidade de Fátima, Portugal, começaram a descrever uma mulher, que ficou conhecida como Nossa Senhora de Fátima. A mulher era mais brilhante que o sol, derramava raios de luz mais claros e mais fortes do que uma bola de cristal, atravessados por raios do sol. O ser sempre aparecia para as crianças no dia 13, por seis meses consecutivos em 1917, com início em 13 de maio. De acordo com Lúcia Santo, 10 anos, a mulher confidenciou às crianças três segredos, agora conhecidos como os três segredos de Fátima. Em três ocasiões diferentes, antes do Milagre do Sol, as crianças relataram que a mulher lhes havia prometido que iria, em 13 de outubro de 1917, revelar sua identidade e fazer um milagre para que todos acreditassem. Em 13 de outubro de 1917, o Milagre do Sol foi testemunhado e relatado por 50.000 a 100.000 pessoas nos campos de Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal. De acordo com muitas declarações, depois de uma queda de chuva, as nuvens escuras sumiram e apareceu um sol opaco, como um disco giratório no céu. Era significativamente mais maçante do que o normal, e lançava luzes multicoloridas. Diz-se que seus raios resvalaram a Terra em ziguezague. As roupas das pessoas, antes molhadas, ficaram completamente secas de repente, bem como o chão molhado e lamacento. O evento durou aproximadamente dez minutos. O Milagre do Sol foi marcado por uma grande quantidade de cabelo de anjo sobre a Terra. Os três segredos que a mulher confiou às crianças têm sido altamente controversos na Igreja Católica, e foram revelados ao público em diferentes períodos de tempo. O Primeiro Segredo teria sido uma visão do inferno. O Segundo Segredo foi uma declaração de que a Primeira Guerra Mundial iria terminar, bem como a previsão da Segunda Guerra Mundial. A segunda metade do segredo inclui informações sobre a Rússia e pede que se torne consagrada ao Imaculado Coração. Nota-se que o Segundo Segredo não foi revelado até 1941, após a Segunda Guerra Mundial ter começado. A maior parte da controvérsia, no entanto, é com o Terceiro Segredo, que foi revelado em 2000 e inclui informações sobre a perseguição dos cristãos no século 20, que culminou com o atentado falhado contra o Papa João Paulo II. Porém, referências históricas para o Terceiro Segredo indicam algo totalmente diferente, com informações sobre o apocalipse, uma grande apostasia, e infiltração satânica na Igreja Católica. Se você não está familiarizado com o termo, apostasia é a desfiliação formal, ou abandono de religião por uma pessoa.


Fonte: hypescience.com

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Caso Travis Walton

 Foi um caso que abalou a opinião pública americana e é uma das mais fortes evidências da presença alienígena e das abduções no planeta. Considerado um clássico da ufologia mundial, o Caso Travis Walton reproduz as principais características comuns das abduções alienígenas. Por volta das 18:00 horas da tarde, do dia 05 de novembro de 1975, uma caminhonete de cabine dupla do Serviço Florestal voltava da Floresta Nacional Sitgraves, Arizona, (Estados Unidos), levando sete lenhadores: Michael Rogers, Ken Peterson, Travis Walton, Allen Dallis, John Goulete, Duane Smith e Stephen Pierce. Todos eles tinham menos de trinta anos e voltavam para casa depois de um longo dia de trabalho.

Travis Walton, na época com apenas 22 anos, reparou uma luminosidade amarelada por trás de uns pinheiros, do lado direito do caminhonete, e comentou com os companheiros. A caminhonete seguia sua rota normal, mas, ao chegar em uma clareira, viram um enorme disco de uns cinco metros de diâmetro que estava flutuando a cerca de seis metros de altura.
Chocado, Travis pediu que parassem a caminhonete e, imediatamente, saiu do veículo. Acreditando que ao se aproximar o objeto se afastaria, Travis Walton começou a caminhar em direção do OVNI. O disco começou a emitir um ruído alto e movimentar-se lentamente. O motorista da caminhonete, Mike Rogers, tomado pelo pânico, gritou para que Travis voltasse, mas ele estava absorvido na contemplação daquele objeto que, agora, já estava bem acima de sua cabeça. Subitamente, o OVNI emitiu um feixe de luz verde-azulado que atingiu em cheio o peito de Travis, jogando-o para trás. Ao cair, Travis Walton estava desmaiado.
Todas os outros trabalhadores que estavam na caminhonete ficaram em pânico e Mike, o motorista, imediatamente deu partida no veículo e se afastou, deixando para trás Travis caído próximo ao UFO. A alguma distância do local, quando todos comprovaram que o objeto não lhes perseguia, pararam a caminhonete e discutiram nervosamente se deveriam ou não voltar para socorrer Travis. Finalmente chegaram a algum entendimento e voltaram para o local, porém nem Travis e nem o UFO estavam mais lá.
Os seis trabalhadores decidiram ir então à delegacia de Navajo Country, que era o posto policial mais próximo. Foram atendidos pelo tenente Chuck Allison que, após ouvir toda a história, decidiu ir até o local dos fatos, às 21:30 horas daquele mesmo dia, levando junto mais três testemunhas para investigar. Não encontraram absolutamente nada. No dia seguinte, os seis trabalhadores passaram a ser suspeitos de assassinato. Ninguém acreditava na história contada por eles e a polícia passou a considerar a hipótese de que eles tinham matado Travis Walton e escondido o corpo. Depois inventaram a história do “disco voador” para justificar o sumiço de Travis.
Durante os três dias seguintes, foi realizada uma super operação “pente-fino” na floresta em busca do corpo de Travis Walton. Essa operação foi composta por um pouco mais de uma centena de homens, vários cães e um helicóptero – no entanto não obtiveram qualquer êxito. Durante toda essa operação de procura pelo corpo de Travis Walton, os investigadores responsáveis pelo caso ficaram surpreendidos ao ver que os seis lenhadores não hesitaram em passar pelo detector de mentiras. Durante o teste do detector de mentiras, foram tomadas todas as medidas para não dar vazão a qualquer possibilidade de dúvida. Entre as medidas estava a presença de C. Gibson, especialista em poligrafia. E para surpreender mais ainda as autoridades responsáveis pelo caso, todos eles passaram pelo detector sem que fosse detectada uma única mentira sequer. A partir daí, somando com o fato de não se ter encontrado o corpo ou qualquer vestígio do mesmo, a história dos lenhadores passou a ser levada a sério por toda a comunidade.
Seis dias depois do desaparecimento de Travis , no dia 11 de novembro, seu irmão recebe uma ligação telefônica na qual reconhece, imediatamente, que era o próprio Travis do outro lado da linha. Travis pede para que venham buscá-lo e é encontrado no chão de uma cabine telefônica, no posto de gasolina de Heber – cerca de 80 quilômetros de distância de Snowflake. Travis apresentava visíveis sinais de esgotamento e desidratação, tinha náuseas e estava completamente desorientado. Mas o mais surpreendente de tudo é que Travis Walton não acreditava que tinha sumido por vários dias. Para ele tinham se passados algumas poucas horas apenas desde que foi atingido pelo UFO.
Imediatamente, a família de Travis Walton o levou para um hospital. O doutor Howard Kandell certificou que Travis estava bem, mas tinha perdido um pouco de peso devido à desidratação. A única coisa estranha encontrada em Travis era uma marca no seu braço esquerdo, claramente produzida por uma agulha ou um outro instrumento pungente. As análises de sangue comprovaram que Travis Walton não era usuário de drogas – coisa que a própria família dele garantiu para o médico.
O passo seguinte das investigações foi submeter Travis Walton a uma sessão hipnótica para averiguar o que tinha acontecido realmente. Neste processo, os doutores Harder e Rosenbaum (presidente da Associação Psicanalítica do Sudeste) ficaram no controle da sessão hipnótica, além da presença de mais três médicos que assistiram tudo na qualidade de supervisores. Em transe hipnótico, Travis Walton relembrou de vários momentos de sua abdução. Quando foi atingido pelo feixe de luz do disco, tudo escureceu. Mas quando abriu os olhos, estava numa espécie de mesa num quarto fortemente iluminado. Inicialmente ele pensou que estava em um hospital mas, quando olhou para os lados, viu seres horripilantes, de um metro e meio de altura e com grandes olhos negros. Suas faces não tinham cor e suas testas eram inchadas. Seus longos dedos não tinham unhas. Travis Walton os comparou com “fetos muito desenvolvidos”.
Aquelas criaturas tinham colocado um aparelho sobre seu tórax que lhe causava uma dor persistente e o impedia de respirar normalmente. Travis entrou em pânico imediatamente e, se debatendo, conseguiu tirar o aparelho de seu peito. Também tentou afastar os alienígenas com empurrões, no entanto, as criaturas continuavam tentando dominá-lo. Somente quando Travis pegou um tubo transparente na mão, que estava numa mesa ao lado, e ameaçou agredir as criaturas, os seres se afastaram e saíram da sala marchando por uma porta. Travis não teve dúvidas: optou por ir embora dali por uma outra porta que existia na sala.
Travis Walton chegou então num corredor e começou a caminhar. Viu outra porta e entrou. Era uma sala onde havia um sofá com vários botões nos braços. Na frente do sofá havia uma tela enorme, quase do tamanho da parede, e que tinha uma imagem típica do espaço: fundo negro com muitas estrelas. Ao apertar os botões no braço do sofá, as estrelas da imagem na tela se mexiam. Nesse exato momento entrou um ser humanóide idêntico a nós que, através de sinais, indicou que Travis devia acompanhá-lo. Travis se levantou do sofá e tentou falar com a criatura, que usava um capacete transparente, mas não obteve qualquer resposta – o ser apenas sorria de forma tolerante.
Sem opção e desconcertado, Travis Walton acompanhou aquele ser. Eles saíram do UFO, por uma rampa, e Travis viu que estavam em um hangar onde havia várias naves iguais a que eles estavam. Entraram, logo em seguida, num túnel que os levou a um pequeno quarto. Neste recinto se encontravam três pessoas, sendo dois homens e uma mulher. Subitamente uma mão colocou uma máscara no rosto de Travis e ele, por sua vez, perdeu os sentidos. A próxima lembrança de Travis Walton é ele acordando caído na estrada perto de Heber. Ele olhou para cima e viu uma nave se afastando – inusitadamente não parecia ser a mesma nave que lhe teria abduzido.
Tal qual foi feito com os outros lenhadores, Travis passou pelo detector de mentiras sem que fosse detectada qualquer fraude em seu relato. Infelizmente, hoje Travis Walton se recusa a fazer outras sessões de hipnose regressiva para tentar resgatar o que poderia estar perdido em sua memória. Ele alega ter medo de saber mais detalhes da experiência traumática que passou. O Caso Travis Walton foi amplamente divulgado e causou grande comoção na comunidade ufológica.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Caso Mantell

Caso Mantell diz respeito à queda e morte do capitão Thomas F. Mantell, de 25 anos, piloto da Kentucky Air National Guard, em 7 de janeiro de 1948, enquanto perseguia a um suposto UFO.
Na manhã de 7 de janeiro de 1948, comandados pelo capitão Thomas F. Mantell, quatro aviões de combate tipo F-51D Mustang regressavam de um voo de exercício na Base Aérea de Godman, em Fort Knox, Estados Unidos. Nesse momento, o controlador de rádio da torre notificou-os que um objeto não identificado tinha sido avistado no céu, entre as nuvens. Acelerando, os caças saíram em perseguição ao OVNI. Um dos caças, com menos combustível, recebeu autorização para pousar. Os outros dois pilotos acompanharam Mantell na interceptação do objeto. Eles depois relatariam que viram um objeto, mas o descreveram como tão pequeno e indistinto que não puderam identificá-lo.
Apenas um dos companheiros de Mantell, tenente Albert Clemmons, tinha uma máscara de oxigênio, e seu oxigênio estava acabando. Clemmons e o outro piloto, tenente Hammond, abandonaram a perseguição a 6.900m de altitude. Mantell continuou a subir, entretanto. O pessoal da torre de controle ouviu-o dizer, excitado: “Estou chegando perto dele”. Depois, silêncio.
Eram 15h15min quando Mantell transmitiu pela última vez. Uma hora depois acharam o seu avião despedaçado, e seu corpo decapitado. Seu relógio parara às 15h18min.
O Caso Mantell foi rapidamente investigado pelo Projeto Sign, o novo grupo de pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos que havia sido criado para estudar caso envolvendo OVNIs. Apesar da equipe do Projeto Sign nunca ter chegado a uma conclusão, outros investigadores da Força Aérea sugeriram que Mantell havia observado o planeta Vênus, e acreditando erradamente que ele poderia se aproximar para dar uma olhada melhor, morreu por falta de oxigênio em altitude elevada.
Entretanto, esta conclusão foi logo descartada, porque embora Vênus estivesse na mesma posição do óvni, astrônomos trabalhando para o Projeto Sign estabeleceram que o planeta estaria quase invisível para observadores àquela hora do dia. A causa da queda de Mantell permanece oficialmente listada como indeterminada pela Força Aérea.
O Dr. Joseph Allen Hynek, um professor de astronomia e um consultor científico do Projeto Sign, sugeriu que Mantell tinha confundido um balão meteorológico Skyhook da Marinha americana. De fato, essa explicação é bem plausível: os balões eram um projeto secreto da Marinha à época, continham alumínio, e tinham cerca de 30m de diâmetro, o que é consistente com a descrição de Mantell de um largo objeto metálico. Uma vez que os balões Skyhook eram secretos naquele tempo, nem Mantell nem os outros observadores na torre de tráfego aéreo estariam aptos a identificar o OVNI como um balão Skyhook. Além do mais, pesquisas posteriores do Project Sign e céticos mostraria que diversos balões Skyhook haviam sido lançados em 7 de janeiro de 1948 em Clinton CountyOhio, aproximadamente 150 km ao nordeste de Fort Knox. O cético Philip Klass argumentou que os ventos do dia teriam soprado o balão para perto da área onde Mantell caiu.

Veja abaixo as fotos dos destroços do avião de Mantell.






Referências: Wikipédia

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O Vôo 169 da Vasp

Trata-se de um dos vários momentos históricos da ufologia brasileira e que também é constada em documentação oficial.
No dia 8 de fevereiro de 1982, um avião da VASP, decolou do aeroporto de Fortaleza com mais de 100 passageiros a bordo. No comando do avião havia o comandante Gerson Maciel de Brito, um piloto experiente com milhares de horas de vôo. Entre os passageiros algumas pessoas ilustres, como por exemplo o bispo auxiliar de Fortaleza, Dom José Teixeira e Dom Aloísio Lorscheider, o então cardeal arcebispo da mesma cidade. 

O avião, um jato 727-200 (prefixo PP-SNG), decolou de Fortaleza às 01h50 da manhã e subiu ao seu nível cruzeiro. O vôo transcorreu normalmente  durante 1 hora e 22 minutos. Faltava apenas 33 minutos para chegar em Petrolina (PE). Eles seguiam pela aerovia UR1 quando o comandante observou à esquerda da sua aeronave um foco luminoso que se assemelhava-se aos focos de luzes de outras aeronaves. O comandante achou muito estranho o fato de não ter sido reportado a presença de outras aeronaves comerciais ou da força aérea voando naquele setor, que seria um procedimento normal.
Neste momento, o comandante sinalizou com o faróis da aeronave buscando comunicação com a aeronave e diminuiu a luminosidade da cabide visando observar melhor o estranho objeto. Se o objeto que acompanhava o boeing fosse um avião comercial ou mesmo da Força Aérea Brasileira haveria uma resposta ao sinal luminoso, o que não ocorreu neste caso. Além da ausência de resposta ao sinal luminoso havia silêncio no rádio de bordo.
O estranho objeto acompanhou o avião à uma distância relativa na mesma velocidade deste. Segundo Brito, o objeto tinha luminosidade compacta, muito viva e bem diferente da produzida pelo planeta Vênus. A coloração do objeto era vermelho e laranja nas bordas e no centro branco-azulado. O OVNI realizava movimentos para cima e para baixo o que exclui a possibilidade de que o mesmo seja o planeta Vênus, como chegou-se a cogitar.
Mais tarde, em comunicação com o CENTRO-BRASILIA eles informaram todos os detalhes do avistamento. O Centro de Controle em Brasília informou que não tinha nenhuma informação a respeito e solicitou que outros aviões voando na região informassem caso avistassem alguma coisa. Um avião da Aerolíneas Argentinas, vôo 169, confirmou a presença do estranho objeto. Mais tarde, outro avião, desta vez da Transbrasil, vôo 177, reportou a presença do estranho objeto.
Quando o vôo 169 passava pela região de Belo Horizonte o comandante Gerson Maciel de Brito resolveu informar os passageiros sobre a presença do estranho acompanhante. Neste momento, o objeto aproximou-se ainda mais do boeing apresentando-se mais nitidamente. Neste momento, o CINDACTA entrou em contato informando ter detectado um alvo não identificado a 9 horas e a aproximadamente 8 milhas de distância (aproximadamente 12 km). 
O objeto continuou a ser avistado até as proximidades do aeroporto do Galeão, quando saiu da lateral e posicionou-se à frente do avião. Após o pouso o objeto não foi mais visto. Logo após a experiência, o comandante Brito redigiu um relatório interno da VASP.








Referências: http://www.fenomenum.com.br/ufo/governo/brasil/vasp169.htm


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Caso Crixás

Em 13 agosto de 1967, ocorreu um dos mais impressionantes casos da Ufologia Brasileira, da década de 1960. O capataz Inácio de Sousa, na ocasião com 41 anos, teria avistado um disco voador pousado na fazenda onde morava e trabalhava, dispara contra um dos tripulantes do objeto e em troca é atingido por um facho de luz que o debilita. Quase dois meses depois, Inácio morre de leucemia.
Inácio de Souza era casado com Maria de Souza e pai de cinco filhos. Ele era um homem simples e analfabeto, mas que era muito valorizado pelo dono da fazenda onde trabalhava e morava desde 1961. Ele nunca tinha visto um OVNI ou mesmo ouvido falar em discos voadores.
Em 13 de agosto de 1967, por volta das 16h00, Inácio e sua esposa voltavam para casa, a fazenda em Santa Maria, entre Pilar de Goiás e Crixás e no estado de Goiás. Ao chegar a sua residência, o casal percebeu que havia um objeto estranho na pista de pouso da propriedade. Tal objeto tinha o formato de uma bacia virada de boca para baixo, tendo um tamanho estimado de 35 metros de diâmetro. Nas proximidades deste aparelho haviam 3 homens, que vestiam um traje inteiriço, da cor da pele. Vejamos o que Inácio de Sousa relata sobre a ocasião: “Eu e Maria voltamos para Crixás e os seres estavam lá. Eu pensei que eles eram pessoas que vieram nos visitar, mas eu estava um pouco de medo do tipo de avião que eles tinham. Eram pessoas da mesma aparência como nós, exceto que pareciam carecas. (Não sei se eles tinham cabelo). Eles estavam brincando, e brincaram como crianças, mas em silêncio. Quando eles nos viram, eles nos apontaram o dedo e começaram a correr na nossa direção. Gritei para minha esposa para ir correndo para a casa. Como eu tinha comigo uma espingarda, eu atirei em um que estava mais próximo. Neste momento, saiu do avião, como uma lanterna, uma luz verde acertou-me no peito, no lado esquerdo. Eu caí no chão. Minha mulher correu em minha direção, tomando a arma, mas os homens já estavam de volta no avião, que decolou em um vôo vertical, em alta velocidade, e fazendo um barulho semelhante ao das abelhas". 
O caso de Crixás chegou ao conhecimento dos ufólogos através do dono da fazenda, A S. M. (o dono pediu para permanecer anônimo) que não estava presente no momento em que o caso ocorreu. Ele chegou ao local três dias depois do evento, encontrando Inácio já doente. Mais tarde contatou ufólogos do Grupo Gaúcho de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (GGIOANI), presidido pelo ufólogo Felipe Machado Carrión. A. S. M., além de proprietário a fazenda era industrial. Ele relata: “Cheguei na fazenda três dias após o evento e eu não sabia de nada. Descendo do meu avião, a esposa de Inácio, me esperava e disse que ele estava doente. Como era um homem forte, que nunca caído enfermo, eu fui para a casa dele e, vendo ele deitado, eu lhe disse enfaticamente: ‘O que você tem, rapaz?’. Então ele respondeu: "Patrão, eu matei um homem!’. Eu fiquei surpreso e eu perguntei-lhe: ‘Mas como você pôde fazer isso?’. Em seguida, Inácio, narrou detalhadamente com o que tinha acontecido, explicando que estava fora, e que havia se assustado com estes homens pensando que eles iriam seqüestrar a família". 
O Sr. A. S. M. já tinha conhecimento sobre fatos ufológicos, mas resolveu não comentar sobre estes fatos com Inácio, que pensava que os homens que havia visto vinham da cidade de São Paulo. Ele decidiu-se então a analisar o local de pouso do objeto para ver se haviam manchas de sangue do homem ferido por Inácio. Ele não encontrou nenhum vestígio. O proprietário achou isso muito estranho, pois Inácio não errava um tiro a 60 metros de distância. Além disso, ele estava com um “peso na consciência por ter matado um homem”.
Ainda segundo A.S.M., o “no primeiro e segundo dias, ele sofria de náuseas, formigamento e dormência de todo o corpo e suas mãos tremiam. Decidi levá-lo para Goiânia para fazer um exame completo e recomendei-o manter silêncio sobre o fato. Em Goiânia, o médico (sem saber o que era) verificou a existência de uma queimadura circular de 15 cm de diâmetro no lado esquerdo do tronco, quase até o ombro. Para tratar queimaduras, ele decidiu aplicar o remédio Ungüento de Picrato de Butesin. Quanto aos outros sintomas, ele diagnosticou como sendo originado em uma erva daninha, que ele supôs que Inácio tenha comido. Eu decidi dizer ao médico o que tinha acontecido. Surpreso, ele perguntou ao Inácio: "Alguém mais viu esses homens? Inácio respondeu: ‘minha esposa’. Então o médico me puxou para um canto e me perguntou se eu nunca tinha falado com o Inácio sobre OANIs (Objetos Aéreos Não identificados). Eu disse a ele que não.  Ele decidiu, então, perguntar ao Inácio se ele já tinha visto em qualquer ocasião este tipo de aeronave, ou se alguém já tinha falado sobre isso.  Inácio respondeu: ‘Não, senhor, eu nunca vi nem ouvi’. O médico então solicita o pagamento de internação clínica para Inácio e pediu um exame completo de fezes, urina e sangue. 
Quatro dias depois de ser colocado sob observação, Inácio foi enviado para casa. Surpreendido por não terem mantido o tratamento, eu fui ver o médico. Este me  disse que o caso de Inácio era fatal, e que os exames mostraram que ele estava sofrendo de leucemia, câncer de sangue e queria apenas 60 dias de vida ao máximo. Ele me disse ainda que ele esqueça tudo o que aconteceu, como se não tivesse acontecido nada, pois ele tinha um nome a preservar e que tudo isso só iria causar pânico. Quanto a mim, eu não ouvi nada e não sei. Tenho uma reputação e para mim esse é um caso de leucemia"
Nos dias que se seguiram houve uma constante degradação no estado de saúde de Inácio. Ele apresentou em todo o seu corpo, manchas na pele de cor branco-amarelada, do tamanho de uma unha, ao mesmo tempo em que sentia dores terríveis. Quando faleceu, em 11 de outubro de 1967, ele estava muito magro. Mesmo em meio a tanta agonia, Inácio recomendou que sua esposa queimasse o colchão, a cama e seus pertences depois de sua morte.  
O caso de Crixás revela o perigo que se esconde por trás de um contato imediato. Inácio possivelmente já sofria de leucemia antes do seu contato. Com a exposição à energia emitida pelo objeto seu processo foi acelerado, resultando em sua morte, 60 dias depois. Não é apenas um feixe emitido pelo objeto que pode trazer prejuízos à saúde da testemunha. Aproximar-se destes aparelhos quando pousados, ou mesmo andar e permanecer por muito tempo dentro de marcas produzidas por suas aterrissagens é igualmente danoso à saúde. Igualmente perigoso é adotar uma postura agressiva diante do fenômeno. Aparentemente, os tripulantes dos ÓVNIS, seja lá quem forem, adotam posturas de não agressão, mas podem reagir agressivamente em caso de necessidade. Todo cuidado é pouco.




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Noite Oficial Dos OVNIs

Noite Oficial dos OVNIs é um termo adotado por ufólogos brasileiros para descrever a aparição de vários Objetos Voadores Não-Identificados (OVNI) sobre o Brasil de acordo com informações do Comando da Aeronáutica do Brasil.
O fato ocorreu na noite de 19 de maio de 1986. Cerca de vinte OVNI, foram detectados pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo(CINDACTA I), com sede em Brasília.
Esta revoada de OVNIs durou cerca de três horas, e foi observada nos estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A situação chegou a tal ponto que o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) considerou a segurança de voo ameaçada, principalmente em São Paulo, onde se concentra o maior número de rotas aéreas do país, e onde os OVNIs estavam mais ativos.
Isso levou o Alto Comando da Força Aérea Brasileira a deflagrar duas operações de interceptação e perseguição dos OVNIs por caças F-5E Tiger II e Dassault Mirage III, uma partindo da Base Aérea de Santa Cruz (RJ) e outra de Anápolis (GO).
No dia seguinte, o então Ministro da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Octávio Júlio Moreira Lima, deu uma entrevista coletiva à imprensa, juntamente com os pilotos dos caças, confirmando os acontecimentos, por isso os eventos daquela noite ficaram conhecidos como a Noite Oficial dos OVNIs.
Em 25 de setembro de 2009 foi divulgado o relatório oficial da Força Aérea Brasileira sobre o caso, que diz: "Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores, como também voar em formação, não forçosamente tripulados." 


Referências: Wikipédia

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Operação Prato


A operação Prato foi a primeira operação secreta realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) que se tem noticia, cujo objetivo principal era verificar a existência de objetos voadores não identificados (OVNI) sobre o espaço aéreo brasileiro. A operação foi comanda pelo capitão Uyrangê Bolivar Soares
As ocorrências que culminaram na execução da Operação Prato começaram na década de 70 nos estados do Ceará e Maranhão e depois se deslocaram para o norte do Brasil no estado do Pará intensificando-se na cidade Colares, localizada na foz do rio Amazonas na selva amazônica Paraense.  Nogueira de Hollanda Lima, no ano de 1977.
Em 1977 estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes dacidade começaram a causar pânico coletivo na região. O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a várias pessoas (principalmente mulheres) que alegaram serem vítimas de estranhas luzes do céu que queimavam. O fenômeno foi apelido pelas pessoas da região com o nome "chupa-chupa". 
Segundo o depoimento da população onde ocorreram tais incidentes, o ataque do “Chupa Chupa” se tratava de uma “luz inteligente” que arremessava sobre as vítimas, um filamento luminoso, pelo o qual ela “picava” a pele da pessoa para sugar sangue da vitima, deixando três pequenos furos. A vítima, após um ataque da “luz vampira” (como era também chamada) passava a sentir os sintomas da anemia. 
A médica Wellaide Cecim, que tinha 22 anos e atendeu a maioria dos pacientes na época, diz que os feridos apresentavam paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações.
O local da pele atingido pela luz era tratado clinicamente como se trata uma queimadura, porém não consistia em uma queimadura comum. Segundo a doutora Wellaide, uma queimadura normal só apresenta necrose da pele após 96 horas. Só que as queimaduras das vítimas das luzes apresentavam necrose da pele imediata, cinco minutos após o acontecido.
A história  do "Chupa Chupa" estava criando certa histeria entre os moradores. A população que era muito religiosa começou a buscar explicações religiosas atribuindo os ataques ao diabo, que estaria na terra para atacar os cristãos. Muitos grupos também se organizaram para fazer vigílias e fogueiras altas na tentativa de afugentar as misteriosas luzes.O Primeiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (I Comar) recebeu um ofício da prefeitura de Colares da época, solicitando a presença da aeronáutica para verificar as ocorrências feitas pelos populares. A principio as autoridades acreditavam que tudo não passava de uma histeria em massa. No ápice do desespero coletivo quando não havia mais alternativa as autoridades políticas resolveram enviar uma equipe que investigasse aquelas ocorrências. O comandante do I COMAR (Comando Aéreo Regional), brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira criou então uma junta investigativa secreta comandada pelo capitão Hollanda.

Com uma equipe formada por mais de duas dezenas de militares a missão Prato tinha por objetivo investigar e registrar, de todas as formas possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes da cidade de Colares. Para desmistificar o fenômeno, o capitão Hollanda, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar de guarda à noite munido de máquinas fotográficas, filmadoras e gravadores.

Depoimento de Hollanda sobre sua participação na operação Prato
Hollanda intitulou aquela manobra militar de Operação Prato, conforme declarou em entrevista a revista UFO, edições nºs 56 e 57, de 1997, acessível em:http://www.infa.com.br/operacao_prato01.html.
Veja abaixo um trecho da entrevista:
REVISTA UFO - De onde veio a idéia de a operação se chamar Prato?
HOLLANDA - Essa idéia foi minha. Dei esse nome porque o Brasil é o único país no mundo que chama UFO de disco voador. Em francês é soucoupe volante, que significa pires. Os portugueses o chamam de prato voador. Na Espanha é platillo volador, e platillo é prato também. Enfim, até em russo se fala prato, nunca disco, como se faz no Brasil! E como nas Forças Armadas a gente nomeia algumas operações com uma espécie de código, esse caso não podia ser exceção, ainda que não pudesse ser identificado o objetivo da operação. Por exemplo, não poderíamos chamá-la de Operação Disco Voador. Por isso, ficou Operação Prato.
Sem saber o que encontrar durante a investigação, os militares montaram uma base de operações na Praia do Humaitá em pontos estratégicos. Enquanto esteve na cidade, a equipe de Militares conseguiu restabelecer a ordem e evitar o pânico maior do que ja estava intalado. Em várias ocasiões os militares apresentaram palestras sobre temas relacionados à exploração espacial e instruíam a população a não atirar fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto contra tais luzes, pois, elas não estariam ali para fazer mal.
O Capitão Holanda chegou a Colares posteriormente a equipe da FAB que já estava em um acampamento base na região. Antes de Hollanda chegar a cidade a equipe ja havia presenciados alguns fenômenos. Assim que chegou o Capitão seapresentou ao Prefeito local, ao padre Alfredo de Lá O, e à Diretora da Unidade de Saúde, Dra. Wellaide que lhe contaram o fatos ocorridos e mostraram o centro médico da cidade que não parava de receber vítimas do "chupa-chupa".
A operação durou pouco mais de quatro meses e nos dois primeiros, os casos de avistamento por parte dos militares eram raros, em geral envolvendo luzes à distância que não podiam ser explicadas a por fenômenos naturais, aeronaves convencionais, satélites ou corpos celestes.

Foto Feitas na Operação Prato

A maioria das atividades dos militares concentrou-se em documentar o fenômeno e seus efeitos sobre a população, geralmente quando ocorriam estes eventos, no relatório era citada sua provável origem.

Relatorios da Operação Prato

 Quando o fenômeno observado era de fato não identificado, era descrito minuciosamente no relatório que era acompanhado de um croqui feito sobre mapa da região, indicando trajetória e outros detalhes importantes. Alguns destes croquis já estão ao público.
Os croquis eram feitos pelo sargento João Flávio de Freitas Costa que desempenhava múltiplas funções, entre elas as de fotógrafo e desenhista. O sargento foi autor de todas as ilustrações da Operação Prato – sobretudo, algumas que incluem seres e naves.

Croquis  Feitos na Operação Prato
Nessa fase inicial da Operação, os casos de avistamento eram rarosporém o cenário iria se modificar radicalmente!
O primeiro avistamento significativo do capitão Hollanda ocorreu em princípios de novembro de 1977. A equipe estava investigando ocorrências na Baía do Sol, onde montaram um acampamento temporário. Até esse momento, Hollanda era cético em relação aos fatos envolvendo o chupa-chupa, apesar de ter uma noção muito clara da existencia de OVINI's ele não acreditava que os estranhos fenomenos ocorridos em Colares tivesse qualquer tipo de relação com fenômenos extraterrestres. À noite uma luz intensa surgiu, vindo do norte, posicionou-se sobre o acampamento, circundou-o e desapareceu no horizonte. A partir deste evento, Hollanda reconheceu que algo muito sério estava ocorrendo na região. Veja o que eles diz em outro trecho da entrevista da revista UFO:
REVISTA UFO - Se esses depoimentos foram coletados desde o início da Operação Prato, quando foi que o senhor teve seu primeiro contato frente a frente com UFOS naquela região?
HOLLANDA - Foi bastante significativo. Certa noite, nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado Baía de Sol (Editor: um balneário conhecido de Belém, bem próximo a Colares), pois havia informações de que lá estavam acontecendo coisas. E como estávamos investigando todo e qualquer indício de ocorrências ufológicas, fixamo-nos no local. Nesse período, os agentes que tinham mais tempo do que eu nessa operação - já que "peguei o bonde andando" -, questionavam-me o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já estava convencido da existência do fenômeno. Como eu ainda estava indeciso, diziam-me: ''Mas capitão, o senhor ainda não acredita?". Eu respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma. Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.
REVISTA UFO - Eles deram início à operação antes e tinham visto mais coisas? Mas e aí o que aconteceu?
HOLLANDA - Eles avistaram mais coisas e acreditavam mais do que eu. E me pressionavam: "Como pode você não acreditar?". Um desses agentes era o suboficial Flávio (João Flávio de Freitas Costa, já falecido), que até brincava comigo dizendo que eu era cético enquanto uma dessas coisas não viesse parar em cima de minha cabeça. "Quando isso acontecer e uma nave acender sua luz sobre o senhor, aí eu quero ver", dizia ele, sempre gozando de meu descrédito. E eu retrucava que era isso mesmo: tinha que ser uma nave grande, bem visível, se não, não levaria em conta. E para que fui dizer isso naquela noite? Acabávamos de fazer essas brincadeiras quando, de repente, algo inesperado aconteceu. Apareceu uma luz, vinda do norte, em nossa direção, e se aproximou. Aí ela se deteve por uns instantes, fez um círculo em torno de onde estávamos e depois foi embora. Era impressionante: a prova cabal que eu não podia mais contestar. Eu pedi e ali estava ela! Foi então que levei uma gozada da turma. "E agora?", os soldados me diziam...
Após esse avistamento espantoso vários outros objetos voadores de maiores dimensões e periféricos menores foram presenciados com maior frequência pelos militares. Em entrevista o coronel contou que chegaram a avistar pelo menos nove formas de UFOs conseguindo até classificadas. Tal diversidade se dava tanto quanto aos formatos anatômicos, manobras e dimensões.
REVISTA UFO - Quanto à forma, qual era o padrão mais comum que esses objetos apresentavam?

HOLLANDA - No início da Operação Prato vimos o que todo mundo falava: sondas e luzes piscando. Inclusive, tinha um padre americano, chamado Alfredo de La Ó, falecido, que nos dava descrições de sondas e objetos nesse formato. Ele era pároco em Colares e falava de uma sonda que tinha visto várias vezes. Segundo Alfredo, ela era mais ou menos do tamanho de um tambor de óleo de 200 litros. Essa sonda apresentava um vôo irregular, não era uma trajetória segura. Voava como se tivesse balançando, e emitia uma luz. Às vezes andava junto a outras, que vinham e iam de um ponto a outro. Um dia, ela, aproximou por cima de nós.

Embora a operação prato estivesse atingindo os objetivos e até mesmo interagindo com o Fenômeno “Chupa-chupa”, Inexplicavelmente O comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses de atividades. Porém, o capitão, disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo, porém não com a mesma intensidade, e os casos de ferimentos não foram mais registrados.
O capitão Hollanda inconformado com o termino da operação começa a fazer investigações por conta própria e acaba se envolvendo de forma pessoal. Segundo o próprio Hollanda ele a ter contato com fenômenos paranormais. Em uma determinada noite, adentrou em seu quarto um forte clarão, seguido de um estalido, iluminando tudo. Em seguida algum ser extra terrestre abraçando-o, com outro ao seu lado, este com 1,5 m, vestido com uma roupa parecida à usada por mergulhadores, além de uma máscara ou touca. Em seguida, ouviu-se outro estilóide e tudo desapareceu. Sua esposa estava presente, mas não percebeu nada, continuou dormindo. Hollanda não se lembrava do lapso de tempo, mas depois desse acontecimento seu braço esquerdo apresentava coceira e manchas avermelhadas, além de algo pontiagudo sob a pele.
Avistamento de Hollanda em sua casa
Programa: Aquivos Extraterrestre

Em 1997 a exatamente 20 anos, Hollanda que já estava aposentado do serviço militar resolve traze a publico toda a verdade sobre a operação prato, ele da uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo e também a revista UFO. As autoridades brasileiras mantiveram-se caladas e não declararam nada a respeito.

Revista UFO edições nºs 56 e 57, de 1997

Porém as declarações de Hollanda pareciam ter sido completamente ignoradas. Nem mesmo a sociedade brasileira, os jornalistas mais intelectualizados e os grandes veículos da imprensa atentaram a entender a grandiosidade do que estava sendo tornado público.
Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro dois meses após sua entrevista ser dada. A morte de Holanda deu horigem para uma serie de teorias de que o capitão não teria cometido suicidio e sim teria sido assacinado por ter trazido as informações cigilosas a publico. Outros ainda dizem que o então coronel não teria morrido (mas sim, trocado de identidade e mudado para fora do país) e que a Operação Prato tratar-se-ia de uma fraude para encobrir testes militares secretos.
Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, mesmo sendo um personagem pouco conhecido da maioria das pessoas, contribuiu imensamente para a Ufologia ao ter coragem de quebrar o silêncio e trazer a púbico revelações da operação prato. Tais revelações garantiram um tratamento mais sério para o assunto.

Os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado UFOs cruzando o céu da Amazônia. Entre os materiais da Operação Prato constam cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas


Referências:

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato.htm

http://arquivoconfidencial.blogspot.com.br/2006/09/ufos-na-amaznia-e-operao-prato.html 

http://www.aereo.jor.br/2009/07/20/operacao-prato/